Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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domingo, 30 de novembro de 2008

B) LXXXVI - O veículo da ENCARNAÇÃO

"Outra capacidade assegurada pelo mistério da Encarnação, diz respeito a manifestação da verdade ou aquela garantia absoluta de credibilidade que deve caracterizar a divina Revelação.

Quando dizemos que um profeta qualquer recebeu uma moção divina ou mensagem de carater sobrenatural, estamos amiúde querendo dizer que ele recebeu uma excitação externa captada pela visão ou pela audição. 

A qual no caso da imagem ou visão deve ser interpretada pelo intelecto do profeta... o qual fica sendo sempre falível. Quanto a voz direta ou audição; uma vez que Deus quis associa-la - nos termos da natureza - a um aparelho fonador; parece inadequada aos ouvidos humanos, assim o Evangelho declara que nem todos foram capazes de discerni-la e que alguns acreditaram tratar-se de um trovão.

Não é que Deus não seja capaz de produzi-la; como os homens todavia costumam associa-la a outros seres humanos não tendem a reconhecer como voz um som que 'surja do nada' tomando tal voz por um trovão ou por qualquer outro tipo de som. 

Assim declaram eles, o deus tem falado a seus servos por meio dos sonhos enquanto dormem. O siracida no entanto declara com razão que os sonhos são enganosos; e a maior parte deles ou sua totalidade é de origem natural; e não há como demonstrar que um sonho seja divino.

Assim eles são levados a argumentar que o deus tenha se servido de emissários espirituais ou de entidades que habitam noutros mundos como Gabril. Como todavia existem entidades espirituais de carater duvidoso ou atrasado, como os dibuks ou fantasmas; este tipo de mediação torna-se sempre duvidoso...

Assim os adversários do islam não cessam de declarar que Maomé foi instruido por um desses espiritos vulgares. De qualquer modo Moisés é apresentado como um escriba divino a quem os registros são ditados por Javé enquanto Maomé é apresentado como quem escuta as lições de Gabril.

Agora a Torá de Moisés possui duas versões ligeiramente diferentes dos mandamentos... Enquanto a Sura 53 declara que Maomé teria sido ensinado pelo Todo poderoso e majestoso (alias nem Maomé poderia ser declarado 'servo' de Gabril) ou seja pelo deus.

Deus no entanto sempre poderia corroborar os tais sonhos ou comunicações por meio de prodígios espantosos; o grande perigo aqui seria o povo tomar o emissário por Deus e o emissário; consentido na adulação deles, apostatar. 

Certamente que Deus ao selecionar o vidente leva em conta suas aptidões e capacidades naturais quais sejam a disposição do aparelho sensorial e intelectual; em termos de visão, audição, sagacidade, equilíbrio emocional, etc de modo que o vidente perceba e interprete do melhor modo possível.

Evidentemente que deve tratar-se dum individuo excepcional. Uma vez que suas capacidades devam estar voltadas para o supra sensível.

O problema também diz respeito a codificação ou as palavras escolhidas pelo vidente com o objetivo de registrar sua mensagem.

Eis porque alguns teólogos tem revindicado para os hagiógrafos, ou seja tanto para a pena profética quanto para as penas Evangélica e apostólica uma moção de natureza interna.

No caso o próprio Deus sugeriria tanto os conceitos quanto as palavras mais apropriadas com o objetivo de expressa-los imaculadamente. Quanto a inspiração ou sugestão interna relativa a certas idéia, noções e conceitos é bem possivel que tenha sido implementada em algumas circunstâncias excepcionais.

Agora quanto a suposta inspiração verbal no que toca as próprias palavras, vocábulos e termos; é necessário dizer e declarar que trata-se duma hipótese bastante precária. Afinal os santos evangelhos empregam vocábulos diferentes, para fixar os mesmos discursos proferidos por Nosso Senhor. E nós não podemos nem crer, nem admitir que o Espírito Santo tenha movido os hagiografos para que empregassem vocábulos diferentes.

Pois neste caso um teria exprimido o discurso perfeitamente e outro de modo menos perfeito. Deus no entanto não pode optar pela imperfeição e tampouco teríamos nós como distinguir uma versão da outra...

No caso quando escolheram as mesmas palavras foi porque desejaram manter a literalidade do discurso ou porque convieram, humanamente falando, que tais palavras fossem as mais adequadas. Quanto aos escritos verbalmente divergentes foram traduzidos com mais liberdade atendo-se apenas ao conceito ou conteúdo.

É evidente que os discursos consensuais em termos de palavras possuem importância capital. Na medida em que conservam imaculadamente a forma perfeita dada pelo Senhor.

Importa saber que o homem é um ser livre e que nem sempre esta disposto a colaborar ou a dar o máximo de si. E que seus sentimentos e emoções influenciam seu estado de espírito.

Queremos dizer com isto que um aparelho imperfeito e rudimentar nem sempre estará apto para comunicar a palavra divina, mormente quando se trata dum organismo autônomo ou seja que goza de livre vontade. Aqui certa associação entre o divino e o humano, do que decorre certa confusão é sempre possível.

Tais considerações são frequentemente apoiadas pelos fatos pois em repetidas ocasiões de par com as profecias legitimamente sagradas e inspiradas que dizem respeito a manifestação do Verbo, depara-mo-nos com discursos excepcionalmente vulgares e bárbaros, que sancionam o adultério ou a mentira por exemplo.

Assim a palavra ou melhor o inconsciente primitivo do vidente aflora e obscurece o testemunho divino... o qual fica por assim dizer misturado com a palavra do homem e contaminado por ela. Por todo corpo profético do antigo testamento há sinais desta anômalia.

Já sobre a pena Evangélica, que diz respeito a preservação dos discursos divinos do Salvador, devemos convir que ele nada escreveu e que a dita preservação limitou-se a essência ou conteúdo deles, e que a forma apenas excepcionalmente foi conservada.

Deve confortar-nos saber que o modo absolutamente claro e límpido com que o Senhor exprimia-se - quando desejava instruir seus apóstolos - garantia o entendimento dos ouvintes; e que este entendimento era imaculadamente mantido vivo pela Igreja.

O que queremos dizer aqui é que os profetas, videntes e hagiógrafos não são infaliveis, impecaveis e perfeitos e que a mensagem deles pode sofrer corrupção.

Tampouco granjeiam ou podem granjear uma confiança ininterrupta e inabalavel na medida em que não são impecaveis e infaliveis.

É sintomático que o islan tenha tentando solucionar o problema concernente a precariedade do instrumental e da credibilidade da divina revelação apresentando Maomé como continuamente e infalível. Destarte o islan atribui uma qualidade divina - a infalibilidade - a um homem ou a uma criatura sem no entanto poder apresenta-la como divina.

Aqui, mais uma vez ainda, o Cristianismo prima pela coerência, pois atribui qualidades divinas aquele que afirma como divino.

Perceba-se então que aqui não há intermediário autônomo, imperfeto, falivel entre a Verdade divina e os mortais.

Porque já não se trata dum contato episódico, esporádico, momentâneo ou precário entre o divino e uma natureza humana e livre.

Mas duma verdadeira união - constante, íntegra e indissolúvel - entre a natureza divina e uma natureza humana, desde sua concepção; ou seja, duma natureza humana formada na unidade da natureza divina, e assim isenta de pecaminosidade e falibilidade.

Aqui estamos diante do instrumental, veiculo ou recurso perfeito: uma natureza humana cultivada e plasmada pela natureza divina, para a natureza divina e com a natureza divina; uma natureza singular em seu gênero, impecável, infalível e sempre fiel. Um complemento eficiente em máximo grau.

Aqui o divino concentra-se no humano de modo absoluto, ou seja, até formar intima associação com ele, até compor uma só pessoa e verdadeira Unidade.

Aqui todos os conceitos procedem imediatamente da natureza divina e por ela são imediatamente comunicados a natureza humana. Até mesmo as palavras - QUANDO NECESSÁRIO - são escolhidas de modo a excluir todo e qualquer tipo de imprecisão.

Quando se trata de enunciar a doutrina é como se a natureza humana fizesse as vezes de um auto falante, porque ela não opõe ou melhor não deseja opor qualquer resistência, mas pelo contrário deseja colaborar ativamente. 

É Deus mesmo que fala por boca humana e aparelho fonador na medida em que a condição que assumiu jamais exerce resistência sendo sempre dócil e prestimosa.

Entre deus e os hebreus esta o mortal Moisés; entre deus e os muçulmanos esta o falível Maomé; agora entre Deus e os apóstolos esta uma natureza humana e infalível concebida e plasmada por ele.

Agora entre nós e os apóstolos e a natureza humana do Deus encarnado encontra-se o episcopado guiado pelo Espírito Santo e por meio do qual o Espírito Encarnado no povo conduz este sagrado mistério a seu nível ou grau mais elevado; pois também ele converte-se em corpo de Cristo e Cristo com e pelo Espírito neles permanece.

De modo que podemos definir a Igreja dele ou a Igreja viva como um processo por meio do qual a Encarnação se estende ao gênero humano e o gênero humano como um todo assume posição de corpo místico de Cristo. Assim a igreja não só dá continuidade a Encarnação do Verbo como amplia-a; fazendo com que de certo modo habite em tantos quantos nele creem e observam sua lei de amor.

E pelo amor entram na Unidade dele e fazem-se um só com ele. É o princípio da theósis ou da deificação por meio do qual todos serão plenamente reintegrados ao meio divino.

Esta nós parece ser a melhor maneira porque Deus possa revela-se aos mortais eliminando todas as possíveis formas de confusão e de resistência e a que melhor satisfaz as condições de credibilidade exigidas por uma Revelação."

Extraído de nossa "História da literatura Cristã primitiva"













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