Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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terça-feira, 26 de julho de 2016

LIVRO PRIMEIRO - Capítulo VII > Divisões a respeito da Soteriologia C) Creuziger e Osiander






Dentre os luteranos o primeiro a rebelar-se contra este dogma ímpio e profano foi o Dr Caspar Creuziger no ano de 1537. 

LUTERO E OS SEUS, todavia, OBRIGARAM-NO A RETRATAR-SE e ele, a seu tempo, nada publicou... in Doellinger II, 1849. FICANDO A QUESTÃO ABAFADA!!!

Todavia nem mesmo cinco anos completos haviam passado após a morte do 'reformador' e o sinergismo frutificava já no interior da 'igreja restaurada' dando origem a uma acirrada controvérsia.






Principiou esta convulsão 'maligna' quando Andraeas Osiander ou 'Osiandrius' - companheiro de Lutero e reformador da cidade de Nuremberg e do principado da Prússia - publicou as obras 'De lege et evangelio' e 'De justificatione' no ano de 155o.

Segundo o já citado Doelliger (1849) pps 98 sg "Ele (Osiander) repudiou a doutrina justiça imputativa ou vicária e passou a ensinar que uma justiça real é produzida no coração de cada de fiel."

Grosso modo Osiandrius tornou a apresentar com nova roupagem verbal, a doutrina de sempre, segundo a qual todo aquele que adere a Jesus Cristo é REGENERADO, tornando-se apto - Após sua conversão - para obedece-lo e, consequentemente, para viver segundo os ditames do Evangelho frutificando em boas obras e cessando de pecar.


Diante disto fica fácil compreender porque a teoria de Osiander caiu como uma bomba sobre as cabeças dos 'piedosos' luteranos.

Ademais enquanto Lutero proclamava que a redenção dos seres humanos havia sido operada pela natureza humana de Cristo e seus martírios, Osiander alegava que a redenção era obra da natureza divina inda que por via da Encarnação, e esta perspectiva é suficiente para tudo alterar...

Segundo Lutero a natureza humana de Jesus, submetendo-se voluntariamente aos castigos merecidos pelos homens mortais e cumprindo obedientemente todos os preceitos de justiça estabelecidos pela Lei moral, obtivera para todos os crentes - necessariamente pecadores para Lutero - não apenas a abolição do castigo como uma santidade externa ou vicária capaz de tornar o pior dos pecadores 'perfeitamente justo' aos olhos de Deus... 

Tal a doutrina da imputação externa ou vicária segundo a qual a redenção não passava duma permuta executada entre Cristo e os seres humanos, recebendo aquele o castigo merecido por estes e estes a santidade possuída por aquele... 

E conforme criam na eternidade das penas e que Jesus, após sua morte, havia 'descido aos infernos'; cogitaram que o mesmo Jesus sofrera inclusive os castigos e torturas merecidos pelos condenados. Calvino ja o insinuara, enquanto Aepinus anunciou abertamente ter Jesus Cristo 'queimado' no enxofre do mítico inferno pelo espaço de três dias, ou seja, enquanto esteve fisicamente morto(!!!)

Osiander em contrapartida sustentava que por mercê da morte da Natureza humana de Cristo "Sua natureza divina passava a habitar nos corações dos crentes, capacitando-os a viver o amor de Deus e a observar os preceitos da Lei evangélica."

Eis como sua doutrina é exposta por Brenz: "OSIANDRO MANIFESTOU EM ALTO E BOM SOM SUA POUCA SIMPATIA PARA COM A DOUTRINA LUTERANA DA JUSTIFICAÇÃO FORENSE OU EXTERIOR IMPUTADA POR CRISTO E SUSTENTOU QUE O HOMEM É JUSTIFICADO POR UMA GRAÇA INTERNA QUE NELE ATUA PERMANENTEMENTE CAPACITANDO-O A OBEDECER JESUS CRISTO." in Doellinger II (1849) pp 350

Por graça interna queira o amigo ler graça verdadeira, ativa, forte ou eficiente. Em oposição a graça externa e inoperante de Lutero.

Importa dizer que o homem já não se salvava confortável ou comodamente em seus vícios e pecados; como imaginara e sempre apregoara o Dr Lutero

Era de fato remido sem concurso de obras, mas remido para as mesmas obras... Era purificado sem obediência, mas para a obediência... Era restaurado sem virtude, mas para a virtude... 

AQUI, COMO PARA A IGREJA CATÓLICA, A SALVAÇÃO DEIXA DE SER ENCARADA COMO UM ATO MÁGICO, IMEDIATO E DEFINITIVO PARA SER ENCARADA COMO PROCESSO ÉTICO QUE IMPLICA A AQUISIÇÃO E O EXERCÍCIO DE CERTOS VALORES PARA OS QUAIS O HOMEM FOI DISPOSTO PELA PRÓPRIA VONTADE DIVINA.

Capitaneados pelos legítimos sucessores de Lutero (como certificaremos em nossos apontamentos a respeito da vida de Lutero) Moerlin, Flacius e Amsdorf  - secundados por Spangenberg, Gallus, e Praetorius - os luteranos ortodoxos, puseram-se quase 'em guarda' quase que de imediato contra 'os delírios do asno prussiano'...

De fato o primeiro a denunciar Osiandro como herético foi Moerlin em sua "Antilogia doctrina inter Lutheum et OsiandrUM." pouco tempo depois, Moerlin acusou Osiandro de depreciar os méritos de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Argumentou Osiandro dizendo que era a Igreja - Enquanto Bispo protestante de Samland - e que Moerlin estava obrigado a prestar-lhe obediência. Assim como se vê não cogitou em apelar a Bíblia sempre clara e auto evidente mas havia já retornado ao princípio eclesiástico sancionado pela tradição.

Moerlin a seu tempo redarguiu a Osiandro como Lutero ao papa, apelando, não a Bíblia clara e auto evidente, mas a um sínodo livre de luteranos alemães.

Desta vez Osiandro limitou-se a declarar que Moerlin "Não passava dum famigerado herético."

Todavia como apesar do Duque, o sínodo não saia... Os partidários de Moerlin - imitando mais uma vez messer Lutero - optaram por criar uma igreja a parte ou separada da oficial... Disto resultando um outro luteranismo ou segundo luteranismo(!!!)

Não vendo com bons olhos semelhante estado de coisas - ou seja a pulverização da recém fundada seita luterânica - remeteu o Duque a Moerlin uma confissão de fé elaborada por Osiandro, 'suplicando gentilmente' sua aprovação.

Moerlin no entanto ousou resistir proclamando inclusive ter sido divinamente comissionado para desmascarar a heresia osiandrista. 

E tendo recebido uma carta bastante ambígua, enviada por Melanchton - Ver mais a frente - asseverou que os ensinamentos de Osiandro também não estavam de acordo com os da igreja de Wittemberg...

Pouco tempo depois veio novamente a público para do alto de seu púlpito acusar Osiandro de especular futilmente a respeito dos mistérios divinos... 

Respondeu-lhe Osiandro publicando sua Schmeckbier após o que a polêmica descambou na vulgaridade de um botequim... Evocando os velhos tempos de Lutero Karlstadt na bodega do urso.


Logo em seguida foi a vez de Erasmus Alber cita-lo como herético num daqueles famosos sermões em que comprazia-se em insultar o maior número possível de sectários a começar por Karlstadt e Zwinglio. Lá já aparece o antes 'notável' Osiander...

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