Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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quinta-feira, 2 de junho de 2016

LIVRO PRIMEIRO - Capítulo XI> Divisões a respeito da Liberdade, da Graça, da obediência e das obras - Sub capítulo D) O Calvinismo a barra da Escritura e da Razão

protestante: Compreendo. O amigo esta querendo dizer que do ponto de vista psicológocp não há qualquer diferença entre os conhecimentos de ordem espiritual ou religiosa - a que chamamos de conteúdo intelectual/doutrinário da divina revelação - e os conhecimentos de ordem natural?

Ortodoxo: Jamais devemos confundir o supra racional, o misterioso ou o que não podemos compreender com o irracional ou o contraditório como Já advertiam os Vitorinos em plena Idade Média.

Convém deixar isto bem claro por causa da especiosa doutrina segundo a qual deus apenas converte e salva os eleitos, enquanto que os réprobos condenam-se a si mesmos????!!!! Temos aqui uma contradição formal de termos.

Não podemos compreender perfeitamente a doutrina da Trindade pelo simples fato de que a divindade Santa frui outro tipo de existência, distinta da nossa e, em parte, para além de nosso universo e de nossas categorias de ser... É algo que transcende nosso entendimento, sem que no entanto haja contradição formal de termos, pelo simples fato de não ser um deus em três deuses ou uma pessoa em três pessoas, mas um Deus em três Pessoas. Observe como os conceitos relacionados são distintos.

O que não sabemos é COMO as pessoas podem fruir da única divindade sem que seja por partição. O modo operacional intra trinitário é um mistério para nós. Porquanto não é a divindade limitada pelas mesmas categorias que limitam suas criaturas e não podemos conhecer perfeitamente a vida de Deus. Limitação no entanto, não é contradição e no caso do gracismo temos oposição.

protestante: De fato jamais consegui assimilar perfeitamente tal explicação. 

Ortodoxo: Conforme a opinião deles Deus limitar-se-ia a converter ou a extrair da Massa perdida aqueles que predestinou a vida eterna. Os que não retira da massa perdida condenaram-se a si mesmos por seus próprios pecados, limitando-se Deus a deixar de retira-los da massa perdida ou se salva-los do pecado. Eles simplesmente não recebem os benefícios da Redenção assim, arrematam eles - Deus de nada é culpado porque não os fez ou faz pecar.

É o que dizem mas tudo isto não passa de desculpa esfarrapada ou de embromação.

protestante: Por que?

Ortodoxo: Se é exato que não são condenados por Deus inocentemente ou sem qualquer pecado não é menos exato que não poderiam deixar de pecar ou de escapar do pecado pelo fato de o terem herdado sem terem solicitado ou desejado semelhante herança.

Uma vez que tiveram suas liberdades frustradas antes de virem a existir, e foram fixados no mal, e não podem deixar de pecar e mesmo de aspirar pela penitência isto se deve porque a divindade lançou sobre eles a culpa de outrem, a saber, de Adão. Assim se deus é o responsável pela transferência do pecado, pela imputação da culpa e pela falta de força que os faz pecar e escraviza, é responsável por tudo mais...
Foi deus que por meio de uma Lei condenou-os a pecar ao atribuindo-lhes a culpa de um pecado que não é pessoal, que não cometeram e que foi praticado antes de virem a ser.

Agora como poderia deus cometer tal desvario jurídico - Abominável a luz de qualquer tribunal humano - que consiste em separar o ato da culpa atribuindo a culpa a quem não cometeu o ato e por meio da culpa obrigar a que pequem posteriormente, para por fim puni-los por pecados que estavam obrigados a cometer???

Pois se agora pecam é em função do pecado de outro e sem poder fugir a esse 'destino' fatal.

Se não podem deixar de pecar e se seus pecados tem a origem no pecado de um outro, e se jamais puderam optar, fica evidente que a transferência é arbitrária e que deis estabeleceu uma ordem FAVORÁVEL A DISSEMINAÇÃO DO PECADO, que em sua palavra diz abominar... Agora como podería o Deus Santo estabelecer leis vantajosas para o pecado??? ESTRUTURALMENTE O CALVINISMO É ISTO - Uma Lei destinada a beneficiar o pecado!!!

Pelo que admitida a teoria deles cessa Deus de ser justo por atribuir a humanidade o que não lhe pertence por decisão, a saber, a culpa de Adão. Mas deus pode faze-lo. Neste caso temos um deus arbitrário e caprichoso que faz o que quer e não o que deve i é o que é Santo, Bom, Nobre, Excelente, Justo... segundo sua natureza Boa e perfeita.

Ora o próprio Agostinho definira a justiça como ato de atribuir a cada qual o que lhe pertence.

Assim a culpa aquele que pecou i é a Adão e não a seus descendentes que não pecaram já por não estarem dentro de seu saco escrotal ou ilhargas, como imaginavam os primitivos israelitas, já por não terem suas almas fabricadas pelo pai e pela mãe como imaginavam os antigos romanos...

Caso a culpa de um possa ser herdada por outro não só podem como devem os filhos pagar pelos pais segundo estipulava a lei bárbara dos anciãos. Os profetas, mais bem orientados, todavia declararam: Os filhos não podem responder pelo pecado dos pais, porque a culpa não pode ser transferida arbitrariamente...

Portanto como a descendência de Adão pode responder por um pecado que é dele e herdar uma culpa e uma punição que é dele???

Por outro lado se permitiu a lei divina que a ação de um afetasse os demais o mínimo que dela se pode esperar é que fizesse provisão de modo que os afetados, poluídos ou contaminados tenham uma segunda chance.

Constatamos que a origem do pecado deles não esta neles mesmos mas em um outro, assim a culpa, assim a pena; tudo enfim procede de Adão apenas e não deles pelo simples fato de que perdendo a liberdade de que jamais haviam feito uso perderam a chance de uma nova oportunidade. E tudo se reporta a decisão de um só - Foram predestinados não apenas a condenação, como sucede com aqueles que livremente pecam, mas ao pecado... Agora como poderia o Deus Santo e Justo punir ou castigar criaturas que foram predestinadas a pecar??? Claro que o Deus justo sempre poderia punir e castigar os que livremente pecassem por culpa própria. Agora como pode em sã consciência abater os que já foram previamente abatidos por um decreto fatal??? Afinal - Pecaram livremente? Claro que não, uma vez que o pecado depravou a natureza e cancelou a liberdade! Neste caso pecam por necessidade e a necessidade exclui a responsabilidade.

E ficam condenados ou deus os condena por pecado alheio e alheia falta e ato necessário ao qual jamais poderiam fugir ou evitar. Eles ficam sendo inocentes e deus pela transferência injusto e culpado. Este é o fim da doutrina calvinista e só resta a tais sectários bater os pezinhos e declarar que deus pode fazer o que bem quer ou em última análise que pode querer o mal, deixando o mal neste caso de ser mal e convertendo-se em bem... DEPOIS ESSES CALVINISTAS RECLAMAM DO RELATIVISMO MORAL... O qual subjaz em sua apologética destinada a justificar a arbitrariedade divina.

A respeito do deus 'misericordioso' não desejar socorre-los já nos expressamos devidamente.



Protestante: No fim das contas "Que há de tão horrível na reprovação?" Whitefield in Flitchett 'Wesley e seu século' Porto Alegre, ed Carlos Henrique 1916 Vol II p 34

Ortodoxo: Caso demos por certas as lições de Agostinho, Fulgêncio, Lucidius, Cesário, Próspero, Goteschalk, Wicliff, Lutero e Calvino - e admitamos que Deus converta irresistivelmente uns e abandone os demais, somos forçados a concluir que, em última análise, ele é o principal responsável pela perdição daqueles que abandona e pelo simples fato de não fazer por eles tudo quanto fosse possível fazer.

Pois sendo Deus e Legislador onipotente, caso quisesse, sempre poderia salva-los e se não os salva é apenas porque não quer ou porque algo nele mesmo ou em sua essência leva-o a restringir o dom da sua misericórdia e do seu amor.

Assim o que temos investigar é justamente este impulso interno que o faz restringir seu amor e a limitar sua misericórdia, dos que por definição deveriam ser ilimitados e infinitos para serem divinos.

Afinal como deixar de esperar da parte do Deus infinito todo bem possível? Como deixar de concebe-lo em termos de um Sumo Bem ou de um Bem geral e ilimitado???

A nós nos parece que a simples ideia de um deus mesquinho e restritor corresponda a negação do Evangelho, da Encarnação e da Cruz, para não mencionarmos a própria paternidade divina. Como conceber o Santo Deus como um Ser que por decreto impede seu filho de pedir pão ou peixe, obrigando-o a demandar por pedras e serpentes???

O Evangelho antes de tudo, com sua oferta geral e universal de remissão já não passará de falsa propaganda e mentira, pelo simples fato de CONVOCAR TODAS AS CRIATURAS mesmo sabendo que parte delas esta metafisicamente impedida de corresponder a esta convocação ou chamamento!

Neste caso por que não foi Deus veraz, fixando: Ide e proclamai o Evangelho apenas aos eleitos e predestinados????????

É o mínimo que se esperaria do Bom Deus, transparência e honestidade!

Mas ele falseia a doutrina ofertando a pobre humanidade o que ela não pode abraçar. Atuará o Deus do Evangelho como quem lança uma prancha de madeira ao MANETA OU ALEIJADO QUE ESTA SE AFOGANDO???

Abandonemos a falsidade e honorifiquemos o bem! Admitamos que o chamado universal do Evangelho e sua proclamação generosa é o quanto basta para demolir o sistema elaborado por Agostinho e afirmado por seus sucessores!

Temos contra Agostinho a instrução positiva do Senhor: Ide pelas ruas e convocai para minha comemoração TODOS os feridos, estropiados, enfermos e necessitados pois quando erguido for no madeiro TODOS atrairei a mim! E veja que ele não chama os homens de aleijados ou paralíticos, mas de feridos ou enfermos, e nem todo enfermo entra ou jaz em estado comatoso!


Caso o Evangelho seja leal, sincero e verdadeiro como presumimos, ao invés de artificioso e sutil, o PREDESTINACIONISMO já esta condenado. Pois não podeis substituir cavilosamente o termo CRIATURAS por ELEITOS como costumais a fazer falseando as palavras do Salvador como Agostinho falseou as do Crisóstomo. Estabelecer restrições com base na vossa doutrina, aprioristicamente, é trapaça manifesta - Pois o que os srs devem provar a barra do Evangelho é cabalmente demonstrar é a predestinação. Princípio a que vocês acomodam as santas palavras de Cristo distorcendo-as ou como dizem interpretando...

Este restritor: ELEITOS (ou predestinados) que viveis agregando impudentemente as palavras do divino Mestre é a confissão suprema de vossa desonestidade e leviandade e vos torna adulteradores. Vocês acrescenta, adicionam, inserem e corrompem - Ultrapassam a singeleza da palavra de Cristo que com tanta cara de pau alardeiam face aos Católicos! Mas os srs não creem nessa simplicidade, violam-na! Antepõem a vossa querida doutrina as palavras de Cristo! Ficamos com o Evangelho puro e simples e repudiamos vossa copla restritora.

Quem restringe a salvação são vocês não Jesus. Os seguidores do Bispo de Hipona, não o Evangelho.

No Evangelho leio: CONVOCAI A TODAS AS CRIATURAS e mais além - Atrairei TODOS a mim...

Vocês é que acoplam e adicionam partículas e palavras PARA FAZER ESTE EVANGELHO CONCORDAR COM MOISÉS, PAULO, AGOSTINHO etc

NO ENTANTO AGOSTINHO, PAULO E MOISÉS É QUE PRECISAM CONCORDAR COM O EVANGELHO E SUBMETER-SE A INSTRUÇÃO DESTE VERBO ETERNO GERANDO 'IN SINU PATRIS!"

Para manter vossa doutrina suja e imunda vocês invertem toda a economia Cristã e colocam o Evangelho em último lugar, a ponto de precisar ser revisado ou corrigido, e isto é uma profanação!

LAMENTAVELMENTE ESTE SISTEMA DE FALSEAR A ESCRITURA E ADULTERAR O EVANGELHO É COMUM AO PROTESTANTISMO COMO UM TODO.

Assim quando um zwingliano lê as palavras: ESTE É MEU CORPO, adiciona mentalmente o termo SÍMBOLO que ali não se encontra. Querendo dizer que Jesus não foi PRUDENTE OU QUE O ESPÍRITO SANTO NÃO FEZ O TRABALHO COMPLETO!!!

Assim a Testemunha de Jeová quando lê que Todos estão vivos em Deus, adiciona mentalmente o termo 'No pensamento de deus' querendo da mesma forma insinuar que Jesus não foi prudente e que suas palavras precisam ser esclarecidas pelo Corpo governante... apesar da operação - imperfeita - do Espírito Santo...

Assim os predestinacionistas que ao termo TODOS adiciona 'eleitos' e ao termo 'pecado' adiciona pessoais... Obscurecendo o ensinamento de Jesus, da maior parte dos apóstolos e dos antigos padres.


Resta-nos adicionar que se deus nada faz de improviso temos de admitir que ele fixou uma lei com o objetivo de afirmar em máximo grau e por toda a eternidade a existência do mal e do pecado. Se restringiu o bem e a virtude já por não desejar salvar a maioria ou a totalidade dos seres que criou já por não ter sido capaz de considerar a eliminação completa do mal é a ele que devemos atribuir o triunfo daquilo que lhe contraria - Chegando a questionar a sanidade desse deus...

Se os homens sendo maus ou imperfeitos puderam conceber a eliminação do mal formulando um sistema mais belo, por que raios não poderia Deus, sendo perfeito te-lo concebido e fixado, contemplando as exigências de sua Sabedoria e Santidade??? Por que formular um sistema tão primário, grosseiro e tosco como o calvinismo???

Como poderia o Sumo Bem aspirar pela perpetuação do mal em tão larga escala ou condenar a sofrimentos indizíveis e sem culpa própria tantos seres se sequer precisaria te-los trazido a existência ou retirado da doce paz do nada?

Face a esse deus cruel, arbitrário e caprichoso, o próprio Jó, num momento de lucidez, não chegou a conclusão de que seria melhor não ter sido concebido ou morrer no ventre materno a cair em suas mãos??? Apenas por ter conhecido sua suposta ira 'temporal' que dura um computo limitado de anos... Imagina se ele tivesse diante de si a exótica doutrina de um inferno eterno associada a doutrina escabrosa da predestinação... Que diria ele então???

Podemos pensar o Sumo bem ou a Santa divindade como uma entidade cujos decretos fazem ou fariam a maior parte dos seres humanos aspirar pela inexistência e lamentar a posse do ser como a uma maldição??? Afinal não trata-se de um ser que aspirou, desde toda eternidade, tornar a maior parte dos homens eternamente infeliz??? Como deduzir que este deus seja bom o misericordioso??? Pois se é bom e misericordioso para com alguns poucos e certamente feroz, cruel e vingativo para com muitos outros... Como se Deus pudesse ser feroz, cruel, vingativo, iracundo, limitado...



Em suma por que criar um universo tão defeituoso ou produzir tão grande número de criaturas racionais para o infortúnio? Para que fazer-se algoz de tantas almas ao invés de tornar-se benfeitor delas? Por que lançar tantas e tantas aflições sobre o gênero humano ao invés de torna-lo sumamente feliz??? Por que atribuir a existência este amargo tom de tragédia??? Apenas para demonstrar poder ou massagear o ego - Para ser aplaudido por anjos??? Demasiado humano. Demasiado vulgar...

Por que criar para tornar infeliz e fazer da criação uma fonte geral de desgraça e infortúnio?

Em que a existência de tantos seres seria superior ou melhor do que a inexistência ou vantajosa? Tera o Deus perfeito criado tal categoria de seres para auto promover-se???

O deus de Agostinho e Calvino apenas é capaz de tornar o nada preferível a existência e o nada fica sendo mais misericordioso do que estes suplícios imerecidos que acometerão a maior parte dos homens por toda eternidade. 

E fica Deus privado de sua verdadeira glória. Que até mesmo os rabinos compreenderam como a capacidade de fazer o bem na mais larga escala imaginável, mas que os calvinistas compreendem como a capacidade de torturar sadicamente a maior parte do gênero humano para todo sempre, e sem que tivessem culpa própria!!!

Conclusão: Todas as doutrinas formuladas por Agostinho acham-se em estado de oposição já ao elemento racional com que Deus desejou brindar e esclarecer os mortais, já as próprias Escrituras santas, divinas e infalíveis (Isto é a nossos Evangelhos) as quais em diversos trechos patenteiam que o Bom Deus jamais procede caprichosamente colocando-se acima do bem e do mal; mas que é regra fiel e lei interna para si mesmo.

Não poderia ter Deus condenando o mal e o pecado, apenas externamente ou seja, nos homens, sem que esta condenação correspondesse a um movimento que procede do âmago do seu Ser e que o leva a odiar de verdadeiramente tudo quanto condena em sua lei e a conformar-se imutavelmente com ela.
 

ASSIM, NÃO PODE DEUS ESTAR ACIMA DO BEM E DO MAL OU DESEJAR ESTAR ACIMA DO BEM E DO MAL enquanto orientações ontológicas que partem de sua vontade eterna e imutável.

Imaginar a onipotência de Deus como algo que coloca-o acima do bem e do mal é derrogar sua santidade. Deus apenas pode fazer o que esta de acordo com sua santa vontade. Pelo que sua onipotência não esta posta para o mal e para o pecado. Não porque não possa faze-los ou lhe falte forças para tanto mas porque sua força é regulada por sua vontade e sua vontade imutavelmente fixa no bem. COMO NÃO PODE QUERER O MAL, NÃO PODE DEUS FAZE-LO.

Pois se Deus quanto a força e o poder é plenipotente quanto a vontade é imutável e não sujeito a oscilações. A vontade de Deus jamais se altera. Não conhece variação. É sempre a mesma.

A INSINUAÇÃO dos calvinistas, tomada ao Antigo Testamento, de que deus esteja acima do bem e do mal não é apenas grosseira, primitiva e falsa mas abominavelmente monstruosa. Por perder de vista sua santidade, bondade, amorosidade e perfeição!

Protestante: ???

Ortodoxo: Por fim em que pesem os defeitos de ordem lógica jamais perderemos de vista a diferença crucial existente entre o semi agostinianismo construído pela Igreja romana e mesmo entre o arminianismo e a teoria da redenção particular ou restrita afirmada pelo Bispo de Hipona e assumida, posteriormente, por Lutero e Calvino.

Pelo simples fato de conceder que a graça é ofertada ou oferecida a todos os homens Arminius já se acha noutro patamar e em certa medida, um tanto próximo do autêntico Cristianismo. E já pode compreender e apresentar a divindade como Benfeitora a humanidade e não como uma entidade egoísta e malfeitora que tem seres livres e racionais ou imagens suas em conta de vasos de barro!
Pois no frigir dos ovos ao invés de atingir os homens a única coisa que o calvinismo atinge e mácula é a ideia de um Deus Bom, Santo e Perfeito ou a concepção Cristã de Deus.

Como os antigos hebreus eles imaginam uma salvação aristocrática reservada a uma espécie de elite espiritual. Constituem ainda os 'eleitos' em oposição ao mundo ou a parte em oposição ao todo... Enquanto que a mensagem de Jesus foi posta para o mundo 'que ele tanto amou' a ponto de vir buscar ou recuperar e reintegrar a si mesmo. A graça calvinícola ou agostiniana vem para u diminuto número de os eleitos apenas ou de privilegiados, o Evangelho vem para todo homem, numa perspectiva universal e totalizante. Jesus veio para a espécie ou o gênero humano e esta é sua suprema glória.

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