Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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quinta-feira, 2 de junho de 2016

LIVRO PRIMEIRO - Capítulo XI> Divisões a respeito da Liberdade, da Graça, da obediência e das obras - Sub capítulo C)

UMA CONTRADIÇÃO PERFEITAMENTE SOLÚVEL


protestante: Lí nos comentários bíblicos de R N Champlinn que no N.T. existem trechos favoráveis a predestinação e trechos a favoráveis a liberdade e que portanto tal assunto constitui um mistério impenetrável e insolúvel.


ELE É O 'FIEL DA BALANÇA' do livre arbítrio


Ortodoxo: Em nossa obra intitulada 'O livro da liberdade' (Kitab al Hourriat) analisamos detidamente cerca de meia centena de textos neo testamentários recorrendo ao texto grego e chegamos a conclusão de que efetivamente há contradição entre os testemunhos.
Todavia ao contrário do professor R N Champlinn segundo o qual esta condição paradoxal denotaria um 'mistério impenetrável' nós nos perguntamos sobre a origem de cada testemunho e mais, nós nos perguntamos sobre quais dentre eles representariam - na pena apostólica - a tradição fiel ao EVANGELHO e sobre qual seria a origem do outro testemunho???

Nossa primeira constatação, e ousamos dizer que já esperávamos por ela, é que não há qualquer indício de contradição a respeito no que toca os QUATRO EVANGELHOS ou as declarações de JESUS CRISTO AS QUAIS PODEM SER TODAS, SEM MANOBRA OU ARTIFÍCIO, SER CONCILIADAS COM A DOUTRINA DO LIVRE ÁRBITRO, ALIAS CORRENTE NESTE REGISTRO (a pena evangélica).


A primeira constatação que se nos apresenta é que em diversas oportunidades Jesus afirmou e reconheceu a existência do livre árbitro e a necessidade da colaboração humana. Para nós esta constatação é crucial, é nossa bússola, é nosso 'Norte' doutrinário por assim dizer; nosso critério enfim.

Existe alguma evidência exegética ou literal irredutível segundo a qual Jesus tenha negado a existência do livre arbítrio ou restringido a salvação dos seres humanos?

NÃO.
Se Paulo declarou que a vontade de Deus é que todos se salvem Jesus, na mesma linha de raciocínio, declara que após ser suspenso no madeiro 'atrairia todos a si' disse todos e não alguns. E se os protestantes buscam multiplicar mistérios ao infinito, nós nos contentamos com - além do Mistério da Trindade Excelsa - apenas este: Não sabemos o que Jesus fará ou como atraíra todos a si. No entanto cremos no que ele disse e não excluímos a quem quer que seja, introduzindo a seletividade judaica. Se há uma religião totalmente poluída pelo judaísmo antigo - isto é pelo entendimento grosseiro que dele fazia parte natural - como diziam Himmler, Goebels, Streicher, etc É o calvinismo ou melhor o agostinianismo, não o Catolicismo Ortodoxo.

protestante: Então você esta dizendo que não há contradição?

ortodoxo: De modo algum, estou tentando compreende-la satisfatoriamente.

A contradição existe, é irredutível e a honestidade nos obriga a reconhece-la, questionando mitos como a inspiração linear ou plenário (i é a ideia de um Corão Cristão de Gênesis a Apocalipse). A boa notícia é que não se encontram no terreno sagrado do Evangelho, mas no da pena apostólica É na pena apostólica que damos com a oposição entre liberdade e destino. São os apóstolos que se contradizem, se opõem uns aos outros ou empregam uma linguagem deficiente e obscura.


Quero advertir no entanto que a maior parte dos testemunhos e sua imensa maioria são favoráveis ao livre arbítrio consoante a já apontada tradição evangélica. O número de textos favoráveis ou aparentemente favoráveis ao destino são muito poucos cerca de dois ou três, no máximo cinco, e temos aqui uma 'tradição' minoritária. Enquanto os demais chegam a vinte e cinco.

Protestante: Neste caso como resolver o problema?


ortodoxo: Admitida a contradição de termos a respeito deste ponto, assunto ou tema nas páginas do Novo Testamento só nos restaria uma alternativa razoável: Ater-se ao ensinamento uniforme de Jesus e receber a sentença dada por ele ou seja a sentença do Evangelho. A PENA EVANGÉLICA DEVE JULGAR A PENA APOSTÓLICA...

protestante: Neste caso que pensar dos demais textos, em tese divergentes?

Ortodoxo: Julgo que a análise das disputas doutrinais sobre este tema, realizadas no decorrer dos séculos, nos ajudaria bastante a compreender o cerne problema.

Para tanto deveríamos analisar desde a disputa de Agostinho e Juliano ou Pelágio até o 'Árbitro escravo' de Lutero e as 'Institutas' de Calvino


Protestante: E com que objetivo?

Ortodoxo: Caso nos demos ao trabalho de analisar tais obras chegaremos facilmente a constatação de que a maior parte dos autores partiram não do conceito Ortodoxo de soberania ou centralismo Evangélico - Dando prioridade as palavras de Jesus Cristo - e sim da ideia equivocada de Bíblia unitária ou mesmo de inspiração linear assumindo uma perspectiva fundamentalista, matriz da judaização e de todas as penas teológicas pagas pela Cristandade.

protestante: Neste caso em quais partes da escritura os gracistas ou predestinacionistas teriam concentrado sua analise?

Ortodoxo: De fato eles possuem um roteiro comum e partem quase sempre de S Paulo i é da Epístola aos Romanos para, guiados por ela chegarem a Torá e concentraram o foco da disputação na narrativa de como o deus dos judeus, jao, havia alterado a vontade do Faraó a seu bel prazer. É uma leitura comum que passa dos registros judaicos a Paulo e dele aos agostinianos e aos protestantes.


Todos os negadores do livre arbítrio - de Agostinho a Calvino - firmaram-se antes de tudo aqui, nos escritos judaicos mais primitivos, na lenda de Moisés e do Faraó, num escrito arcaico, e não no Evangelho. A guiza de prova mencionarei, de passagem o Sermão XXII de Cesário de Arles sobre o endurecimento do coração do Faraó por deus... A todo momento brotam sermões assim das penas dos predestinacionistas e a conclusão é sempre a mesma - Pode o Deus todo poderoso violar o livre arbítrio dos seres humanos ou move-los, pelo simples fato de não terem qualquer livre arbítrio, ao menos no que concerne as coisas divinas.

E daqui passaram aos neviim ou profetas também imersos na primitiva cultura judaica permanecendo quase sempre a largo ou na periferia dos nossos Evangelhos. ( O único texto do Evangelho que costumam citar é 'Todo que o Pai me deu vem a mim.' conferindo-lhe um sentido individualista e seletivo que não faz parte do contexto). Quando examinaram certas partes do Evangelho fizeram-no sempre buscando uma conciliação com a Torá ou o destino, e portanto visando adapta-lo! O que no Ocidente era facil de fazer recorrendo a traduções ou versões.

Enfim mais de 75% da disputa sobre a liberdade e a graça tiveram como terrenos os escritos paulinos - em especial o fragmento RABÍNICO sobre os VASOS destinados a ira - e o antigo testamento, não as palavras e ensinamentos do Verbo divino e imortal.


protestante: De fato ouço frequentemente parte da irmandade apelar a narrativa sobre Deus ter mudado o coração de Faraó com o intuito de demonstrar que somos diretamente controlados por ele ou que ele assume o controle a seu bel prazer...

Ortodoxo: Diante disto não seria absurdo algum supor que semelhante equivoco ou confusão já havia se dado quando da elaboração da pena apostólica e isto pelo simples fato de que os autores eram quase todos hebreus e de que estavam imersos na cultura ancestral - CULTURA EM QUE A ELEIÇÃO SELETIVA ERA UM DOGMA CENTRAL!!!


De fato a totalidade da Torá e a quase totalidade do Antigo Testamento ignoram o fenômeno da liberdade - mesmo quando pareça estar já presente no primeiro capítulo do Gênesis e na derradeira peroração do Deuteronômio - e assumem o fatalismo numa perspectiva fetichista.

Daí o geonim Saadia Gaon em suas disputas com os Caraítas ter postulado a necessidade de uma tradição oral paralela a Tanak com o intuíto de por meio dela introduzir a doutrina da Liberdade no judaismo. Porque não era capaz de encontra-la nos escritos de seus ancestrais.

COMPREENDENDO A SITUAÇÃO!


Diante disto julgo perfeitamente natural que algumas partes do Novo Testamento reproduzam este tipo de crença primitiva enquanto resíduo cultural do judaismo. 

Jamais nos devemos esquecer de que antes de ter abraçado a doutrina de Jesus, Paulo fora 'FARISEU FILHO DE FARISEU' e aluno do rabino Gamaliel, perito nas tradições do povo. Mesmo Pedro tinha dificuldades para desligar-se dos preceitos judaicos. Para não mencionarmos o autor do Apocalipse cuja linguagem simbólica é essencialmente judaica.

Estavam as raízes da nossa fé permeadas pela cultura primitiva dos ancestrais cujo pensamento era magico fetichista e incompatível com a doutrina helênica do livre arbítrio... Igualmente inexperientes quanto ao exercício da racionalidade os apóstolos acabavam, por vezes, sobrepondo as duas noções... Pelo simples fato de escreverem cartas i é trabalhos de ocasião... É possível que apenas mantivessem uma forma de linguagem da qual era demasiado difícil desprender-se. Falavam e escreviam como judeus, mesmo quando queriam anunciar a fé em sua puridade.

Sim meus amigos, é perfeitamente possível e até compreensível que mesmo depois de terem tomado consciência sobre o assunto e sobre a veracidade do livre arbítrio, nossos maiores - por força do hábito arraigado - ainda se expressassem confusa e equivocadamente. Disto resultando as tais expressões imprecisas ou contraditórias.

ESTABELECENDO UM CRITÉRIO SEGURO



Eis porque é crucial reportar ao veredito de Jesus Cristo, que é o supremo Instrutor do povo Cristão e árbitro de toda controvérsia. A Deus feito homem apenas, não se pode atribuir defeitos de expressão ou de linguagem. Tampouco deixaria o Espírito Santo de sugestionar aqueles que registraram suas palavras, mantendo a correção da forma e a exatidão das expressões. CLARO QUE TUDO ISTO DEPENDE DA DIVINDADE DE CRISTO, DEVENDO SER COMPREENDIDO A LUZ DESTA DOUTRINA OU NUMA PERSPECTIVA ATANASIANA.

protestante: Nossos líderes afirmam que após a adesão a Jesus Cristo o homem torna-se livre. Asseveram no entanto que ninguém é capaz de obrar sua própria conversão, de colaborar com a graça ou de aderir a Cristo sem antes ser antes internamente iluminado, atraído e chamado pelo Espírito Santo.




Ortodoxo: A questão aqui é se esse deus ilumina e vivifica a todos ou apenas os que haverão de responde positivamente. Num primeiro momento não discutimos o tal chamado, mas sua seletividade apenas. Há ainda a possibilidade de que ilumine apenas a alguns ou aos eleitos, aqui estamos diante da doutrina da dupla predestinação ou da predestinação particular para a salvação, e por ext para a condenação... Este é o foco central da discussão. Não acreditamos em qualquer chamamento interno ou místico, mas tampouco o classificamos como blasfemo - apenas como grosseiro. A questão é se todos ou apenas alguns são chamados ou se todos ou penas alguns são salvos e predestinados a salvação. No fundo toca a exclusão. A exclusão é o ponto nevrálgico do tema.

O ARMINIANISMO INGÊNUO REVERTE EM SINERGISMO E SEMI PELAGIANISMO


Protestante: Dizem que como o Sol envia seus raios a todos os seres Jesus Cristo envia sua graça a todos os homens.


Ortodoxo: Se todos são iluminados e chamados por que nem todos se convertem?

Protestante: É que alguns resistem a operação da graça de Deus como certos corpos materiais presentes no mundo natural, fazendo sombra, impedem que os raios do sol tudo iluminem. E essa resistência seria fruto da livre vontade.

Ortodoxo: Caso a vontade leve alguns a resistir a graça divina devemos concluir que a vontade deles é mais forte do que a graça e mais ainda - Que aqueles que não resistem a graça fazem a opção livre de não resistir a ela, e que ao não resistir colaboram, e enfim que esta colaboração é um assentimento a graça ou uma permissão.

Assim se os ímpios não se convertem porque resistem a ação da graça só nos resta concluir que os justos se salvam porque colaboram com ela cessando de resistir ou de impor obstáculos. Se a graça depende de algo externo a ela que parte do homem ou de sua permissão e se não é soberana atuando magicamente, estamos já no terreno do sinergismo! AFINAL A GRAÇA POR SI SÓ NÃO BASTA. A diferença entre salvos e não salvos esta na vontade livre...

E é por isso que não cremos na necessidade de qualquer graça interna, mas apenas no chamamento externo feito pela igreja, ao qual o homem responde por meio de sua vontade natural...


Protestante: Jamais havia pensado nisto.

Ortodoxo: Grosso modo não existe meio termo - A graça soberana atua sozinha e tudo realiza  (Magicamente) quebrando qualquer resistência ou, caso seja condicional, fica sempre na dependência de um elemento externo de origem natural pelo que estaremos sempre no terreno do sinergismo ou do semi pelagianismo. Sejamos justos para com os calvinistas: Se é um chamamento interno ou místico deve ser soberano...

A ideia de que o homem apenas possa resistir e não decidir é a mais imbecil de todas. Pois no caso, aqueles que cessam de resistir passam a colaborar... Ficando destruído o monergismo a que os arminianos perseguem com tanto fervor. Se pode resistir, pode não resistir - e a diferença alias é esta - pelo que estamos no terreno da vontade livre.

O LEGADO DE AGOSTINHO OU O ARMINIANISMO REFINADO DA GRAÇA PREVENIENTE.




protestante: Outros declaram que Deus envia uma graça prévia aos que haverão de colaborar e que esta ativa a liberdade para que colaborem e fica a colaboração sendo produto de uma liberdade sobrenaturalmente reativada, uma graça de Deus enfim.

Ortodoxo: Aqui também há gato.

Vejamos. Caso Deus enviasse sua graça para ativar a vontade livre de todos e soubesse que nem todos haveriam de emprega-la corretamente e colaborar, bem poderia enviar sua graça apenas aos que previu que haveriam de colaborar. Assim o envio da graça seria restrito e não geral.

Por isso eles dizem, com certa razão, que Deus prevê os que haverão de colaborar, e ativa apenas as vontades deles. E esta ativação é uma primeira graça merecida por Jesus Cristo no gólgota! Em seguida ou concomitantemente envia a segunda graça, que é o convite a conversão, o qual eles aceitarão docilmente.

OK???

Tal o sistema arminiano, que muitos atribuem a Agostinho


protestante: OK

Ortodoxo: Muito bem. Se Deus envia sua graça prévia tendo em vista a futura colaboração livre do homem, como negar que a colaboração futura e prevista tenha merecido a graça e que a não disposição para colaborar - no caso prevista por Deus - a tenha desmerecido???


Vocês põem uma graça atrás da outra mas a frente subsiste a humana vontade, mesmo quando prevista por Deus desde toda eternidade. Porque o motivo segundo qual Deus envia a graça é a ulterior colaboração... Se essa vontade ativada não fosse Boa...

É como se Jesus Cristo tivesse merecido antes de tudo esta graça prévia aos homens de boa vontade. É como se Deus desse uma canivete apenas aos que viu que jamais se cortariam com ele i é apenas para os que fariam um bom uso. Quem não percebe que o bom uso visto desde toda eternidade MERECEU A OFERTA DIVINA??? A ativação da liberdade pode até ser obra da graça, mas seu exercício é puramente humano e por isso outros tantos malbaratariam esse dom... Há algo humano aqui. Há colaboração prevista, há mérito... Tudo quanto temos é uma inversão do calvinismo que coloca a ativação da liberdade após a conversão por ação da graça soberana. Aqui apenas os eleitos tem a liberdade restaurada, mas sem previsão de méritos ou colaboração... pelo que a liberdade restaurada poderia ser mal utilizada, sem que a predestinação fosse alterada.


Percebam como estes homens engenhosos livram a divindade da responsabilidade da reprovação, imolando a preciosa doutrina da gratuidade absoluta da graça, uma vez que esta graça é concedida tendo em vista o uso que dela se faz ou a futura colaboração prevista por Deus. Nem há como fugir a qualquer um destes extremos, o que levou a igreja a apegar-se ao sinergismo com o objetivo de salvaguardar a santidade divina. Comprometida pela doutrina da predestinação particular, no caso pela predestinação negativa.
Tal a doutrina da graça antecedente, preveniente ou preexistente que Agostinho - antes de envolver-se na inglória disputa com Pelagio e Juliano - foi tomar aos neo platônicos mas que depois abandonou. Mas que continua sendo apresentada como 'sua' pelos romanistas. Esta teoria tem sido assumida decididamente pelos arminianos.

Dentro do sistema concebido por ele este tipo ou categoria de graça corresponde a uma necessidade estrita, tendo em vista que a Natureza fôra radicalmente afetada pelo pecado original.

Era uma solução Ortodoxa e tolerável, ou de compromisso, dentro de seu sistema, mas ele acabou por abandona-la justamente porque tornava a salvação merecida a posteriori e se podia ser merecida 'a posteriori' clamavam seus adversários por que não podia ser merecida a priori em termos semi pelagianos? O mérito posto a frente ou posto atrás não continuava sendo mérito???

Então, para destruir toda e qualquer ideia de mérito, Agostinho formulou a doutrina radical da graça irresistível ou do monergismo. Se Deus tudo realiza magicamente não resta espaço para ninguém, nem antes, nem depois! Há apenas graça e não interposições de graça e liberdade...


Nós no entanto, como S Fausto de Riez, sustentamos que a graça externa e formal - Que é o testemunho da Igreja face ao mundo ou sua pregação - é perfeitamente capaz e suficiente para ser compreendida, aceita e acolhida pela criatura racional.

A partir desta recpeção ou adesão, a vontade fragilizada pelo pecado ancestral, é consolidada no bem pela Unidade de Jesus Cristo tornando-se o homem perfeitamente capaz de observar seus mandamentos e de viver piedosamente.

Pelo que repudiamos, como supérflua, a doutrina de uma iluminação interna nos termos dos neo platônicos que não seja soberana ou da graça prévia nos termos dos papistas e tridentinos. Pois se o homem pode merecer antecipada ou previamente também pode merecer previamente quando ao tempo em que vive.


Ademais, não há na escritura canônica e divina qualquer evidência a respeito desta graça prévia ou desta iluminação concedida seja a Nicodimos Bem Gorion, a Zaqueu, ao Centurião romano, a Samaritana, etc E JESUS CRISTO NÃO NOS INFORMOU SOBRE QUALQUER ATUAÇÃO INTERNA. Por isso o 'querido' Paulo declara que a única condição pŕevia para que o homem venha a crer é o anúncio externo e formal, fruto do apostolado humano.

Por outro lado propor que o homem seja inapto para perceber, desejar e aderir a revelação divina e que, sem embargo disto, apto para perceber, desejar e aderir tudo quanto se refere a ordem natural não seria propor uma distinção artificial, fantasiosa e arbitrária que parte das experiências individuais e subjetivas de um Agostinho, um Lutero, um Calvino e doutros homens de caráter tímido e pessimista???

Os quais puderam servir-se dos elementos menos nobres do antigo testamento, bem como de certas expressões empregadas pelo apóstolo no começo de sua carreira ou ainda do autor anônimo do Apocalipse com o intuito de turbar a paz da Igreja e poluir a sã doutrina.


Conforta-nos no entanto saber que eles jamais puderam apelar a Jesus Cristo e firmar-se sobre o terreno puro e imaculado do Evangelho que é pela livre vontade ou pela colaboração.

Gnoseologicamente falando não se pode demonstrar qualquer diferença essencial entre as verdades divinamente reveladas e as verdades naturais... E nem pela palavra do Evangelho se pode suster ou vindicar esta capciosa distinção. É algo que não se pode aquilatar facilmente e muito menos demonstrar. Algo que flutua...





Por fim quanto ao testemunho de Paulo, cremos que sendo contraditório, ao que parece, deveria ser examinado com bastante cautela numa perspectiva cronologia, que leve em conta a evolução de seu pensamento e linguajar.

Ademais é sempre bom perguntar se Paulo esta falando em seu próprio nome - GOSTEM OU NÃO OS FANÁTICOS A DISTINÇÃO É DELE!!! - segundo aquilo que deduziu por si mesmo a partir da cultura, ou se esta falando em Jesus Cristo como Mestre e Instrutor autorizado. Acaso não declarou o Santo homem: Julgai vós mesmos o que eu digo! Pois a doutrina de Jesus Cristo, cristão algum pode julgar.


Folgo observar que o próprio Paulo, sendo honesto, estabeleceu esta sã e prudente distinção e que os paulinistas ignoram-na supinamente, encarando seus escritos como uma espécie de Corão caido dos céus. Varramos de nossas mentes a ideia absurda e nociva de um Corão Cristão, a menos que este seja o EVANGELHO DE CRISTO!!!

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