Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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terça-feira, 31 de maio de 2016

LIVRO PRIMEIRO - Capítulo XI> Divisões a respeito da Liberdade, da Graça, da obediência e das obras - Sub capítulo A) Agostinho e o agostinianismo




  1. PANORAMA DESDE AGOSTINHO
  2. PERSPECTIVA ORTODOXA - ARMINIANA OU O QUE?
  3. PONTO DE VISTA DE WESLEY - UMA LIBERDADE RESTAURADA POR DECRETO
  4. PECADO ANCESTRAL - QUE É?
  5. QUESTIONAMENTOS NECESSÁRIOS
  6. O CONFLITO AGOSTINHO/CRISÓSTOMO
  7. O VEREDITO DOS HOMENS BASE 





Agostinho de Hipona


PANORAMA DESDE AGOSTINHO




A partir deste artigo procuraremos descrever cipoal ou balaio de gatos em que os protestantes se meteram quanto as doutrinas do livre arbítrio e da graça de Deus, até terem chegado as vias de fato...

Será uma História longa e, para alguns, quiçá fastidiosa, por isso mesmo talvez seja conveniente retomar nosso dialogo fictício com o protestante...

Ortodoxo: Passemos agora a questão do livre árbitro e da graça de Deus, que é também uma questão crucial - Foi Agostinho quem o disse no livro I da Primeira obra contra Juliano, o abençoado - em torno da qual o protestantismo encontra-se cindido, formando dois grandes grupos, um em oposição ao outro.

protestante: Jamais consegui entender bem essa questão da liberdade e da eleição, alias para mim eleição é aquela votação que acontece de quatro em quatro ou de dois em dois anos rsrsrsrs

Ortodoxo: Desde os tempos de Agostinho, no século IV,  os ocidentais principiaram a discutir sobre este tema e baralhar as coisas, com grave prejuízo da verdade.

Constituía um problema para a igreja latina mesmo antes da reforma protestante, vindo a agravar-se no entanto após seu advento, isto pelo simples fato de seus promotores terem 'impetrado' recurso a Bíblia. Do que resultou uma confusão ainda maior e um delírio de sectarismo que ainda não cessou após meio milênio. E até hoje agostinianos e pelagianos, semi agostinianos e semi pelagianos, calvinistas e arminianos esbatem-se nos domínios da pseudo reforma...

Já o Papa romano - Por não poder conciliar o Agostinianismo com a Tradição da Igreja e as exigências da razão - após muito ter refletido, determinou que os jesuítas e dominicanos ficassem calados e deixassem de abordar este tema, misterioso por definição. Desde então entre os papistas prevaleceu um silêncio obsequioso... A par de diferentes enunciações...

Os protestantes no entanto, a falta de uma autoridade externa e viva, continuaram disputando abertamente e nome do que chamam 'liberdade'. Examinando, interpretando, teorizando, opinando, combatendo, escandalizando e consequentemente, alimentando tanto a incredulidade quanto o ateísmo... Afinal trata-se de um tema bastante especioso, a respeito do qual o papa romano não enganou-se...

A contar de Agostinho temos 1.500 anos anos de disputa, apesar da alentada 'clareza das escrituras'.

A qual não parece ter sido compreendida tanto pelos teólogos papistas, ao cabo de 1000 anos, quanto pelos livre examinadores protestantes em ação desde 1521...

Em termos de escrituras tudo quanto temos visto é um duelo continuo e uma troca sem fim de citações. Como diriam nossos ancestrais uma 'Sangria desatada'.



PERSPECTIVA ORTODOXA - ARMINIANA OU O QUE???





Protestante: Ao que me consta sua igreja é arminiana ou pelagiana não?

OrtodoxoGrotius e outros protestantes ilustres que pela primeira vez investigaram nossa fé ao cabo do décimo sétimo século desta Era, caracterizaram-na e descreveram-na como semi-pelagiana.

Vassilios Papavassiliou em seu brilhante artigo "Pecado original: doutrina ortodoxa ou heresia" destinado a precaver nossos Ortodoxos, em especial os prosélitos e neófitos ou convertidos, contra a perniciosa doutrina agostiniana, é bastante elucidativo neste sentido.

Alias, outra não era a fé da Cristandade primitiva e ante agostiniana segundo o erudito Luterano A. Harnack. 

De minha parte julgo que os citados eruditos aquilataram nossa doutrina com absoluta precisão e que acertaram em cheio.

É a igreja Ortodoxa semi-pelagiana mas de modo algum arminiana pelo simples fato de que o arminianismo é um sistema destinado - Na melhor das hipóteses - a conciliar o agostinianismo com o semi pelagianismo (trata-se portanto de uma solução de compromisso) e que por isso mesmo mantém a falsa doutrina da 'DEPRAVAÇÃO TOTAL'. Neste sentido ele recorda todas as soluções de compromisso elaboradas pela ICAR antes de Trento, nenhuma das quais como disse chegou a condenar a teoria maniqueísta da depravação total.

A igreja ortodoxa não busca semelhante solução de compromisso, mas afirma em alto e bom som que Agostinho afastando-se da Tradição, equivocou-se. Em suma a Ortodoxia não é agostiniana ou gracista, não segue as opiniões do Bispo de Hipona e tem-nas em conta de novidade profana, ela não teme afirmar a reconhecer que o grande teólogo africano errou e que errou gravemente, mesmo porque teólogo ou Bispo algum é infalível.

Por fim TODO LATINO deve estar cônscio de que o agostinianismo não faz parte de nossa tradição e que é supinamente ignorado ou repudiado pelo Oriente em peso. Nem a Igreja Bizantina, nem as igrejas miafisitas dos Coptas e Siríacos e tampouco a antiquíssima igreja nestoriana acompanharam o Bispo de Hipona em suas conclusões.

Nem pode a igreja Ortodoxa deixar de encarar a doutrina da 'massa damnata' (cf Fulgêncio de Ruspe 'De verit praed Liv I col 03) ou da depravação absoluta do gênero humano como maniqueísta e essencialmente herética, nos mesmo termos em que fora descrita pelo douto Bispo de Aeclanum - Julianum!

Os que raciocinam de modo diverso - Alegando um texto em que S Atanásio teria registrado que todas as pessoas não batizadas seriam condenadas e que as crianças não batizadas jamais entrariam no céu - partem de uma falsificação grosseira i é de um pseudo Atanásio. cf Comissão Teológica Internacional - A esperança da Salvação para as crianças que morrem sem Batismo 11






O PONTO DE VISTA DE WESLEY - UMA LIBERDADE RESTAURADA POR DECRETO




Basta dizer que Wesley - Um dos mais zelosos defensores do arminianismo - sustentava que a liberdade deve colaborar tendo em vista a aceitação da mensagem evangélica e da justificação pelo simples fato de ter sido

"Anteriormente restaurada por uma graça preexistente ou preveniente.". 


Compreenda-se que esta reativação da vontade tem seu ponto de partida nos méritos de Jesus Cristo e portanto, que Jesus Cristo mereceu a reativação da vontade livre dos seres humanos. Em suma> O
 próprio exercício da livre vontade é em si mesmo uma graça! Pois do ponto de vista da natureza - Segundo os protestantes, seguidores de Agostinho - após o pecado original o homem teria deixado de ser livre, perdendo não só a faculdade de querer mas até mesmo de compreender as coisas santas. Cristo no entanto, tudo devolve e restaura por meio de seu sacrifício...


Disto resulta que o patriarca do metodismo não era nem pelagiano, nem semi-pelagiano, mas um agostiniano sui generis ou imperfeito pelo simples fato de admitir como inquestionável o dogma blasfemo da corrupção ou depravação total da natureza por ATRIBUIÇÃO OU TRANSFERÊNCIA DO PECADO DE ADÃO... Outro agostinianismo mitigado como tantos e tantos fabricados nas oficinas do Vaticano ou da Sorbonna - Eis tudo quanto temos aqui e isto é o arminianismo. Coisa tímida para nós, mas que basta para exasperar os agostinianos fieis, luteranos e calvinistas levando-os ao paroxismo do ódio.


PECADO ANCESTRAL, QUE É???




Segundo a já citada Comissão Teológica Internacional - A esperança da Salvação para as crianças que morrem sem Batismo (11): "O conceito de uma herança do pecado ou da culpa de Adão, comum a tradição Ocidental era estranha a perspectiva deles i é de nossos padres gregos dado que o pecado apenas podia ser algo livre e pessoal." D. Weaver, “The Exegesis of Romans 5:12 among the Greek Fathers and its Implication for the Doctrine of Original Sin: The 5th - 12th Centuries”, in St. Vladimir’s Theological Quarterly29 (1985) 133-159; 231-257.

Semi pelagianismo é portanto outra coisa. Vai a fonte, que é a doutrina do pecado original ou da transferência de pecados e repudia-a como frívola.

Segundo nossos teóforos padres Clemente, Justino, Origenes, Eusébio, Cirilo, Crisóstomo, Gregório e Damasceno o 'pecado ancestral' - termo exato empregado pela I O - limitou-se a ferir e a fragilizar nossa condição de modo a inserir na ordem do mundo os pecados pessoais ou a inconformidade com a Lei divina.

Mas por que e de que maneira?

De modo geral os padres não explicam e não tentam explicar de que modo o pecado ancestral influenciou nossa conduta tornando-a indesejável e alienando-a face a disposição da Santa Divindade. Orígenes no entanto sugere - e com propriedade cremos nós - que isto se deu por imitação e que as gerações futuras foram sucessivamente imitando a conduta errada de seus ancestrais. Assim o pecado afirmou-se socialmente por meio da endoculturação, penetrando as mentes dos mortais, como exemplo a ser seguido ou 'programa', desde a gestação ou da fase intra uterina. Eis aqui uma sugestão muito mais arrojada do que a doutrina grosseira de Agostinho, cujas fontes remontam ao judaísmo e levam a expiação e a salvação vicária... Claro que Agostinho abriu caminho a todas estas formulações ulteriores, assumidas, mil anos mais tarde pelos reformadores.

Portanto ao opinar que: "O pecado atual NÃO PODE SER TRANSFERIDO do primeiro homem para os outros homens por meio de geração MAS POR IMITAÇÃO." (apud Agostinho 'O mérito, o perdão dos pecados e o Batismo infantil' I,9) Pelágio nada faz além de reproduzir o pensamento origenista e de modo geral grego; enfim Ortodoxo. Não pode o Deus Santo, Justo e Bom, transferir pecados ou culpas porque tal transferência é injusta... E se o protestantismo insiste a respeito é porque mantém a ideia judaica de um deus caprichoso e arbitrário em oposição a correta noção de Deus apreendida pela razão.

A aparição ou surgimento da conduta errada ou do pecado, na ótica dos padres gregos, não foi capaz de destruir por completo a imagem de Deus nos homens pelo simples fato desta imagem ser divina e portanto mais forte que o pecado. Tudo quanto a aparição do pecado pode fazer foi ferir a natureza tornando-a frágil ou enferma. Sem no entanto aniquilar a capacidade da razão ou impossibilitar o execício do livre árbitro. PARA A IGREJA ORTODOXA a opinião segundo a qual os homens, por serem descendentes de Adão, perderam a capacidade racional ou a capacidade da livre vontade é inadmissível. Não temerária ou perigosa mas herética, sacrílega, blasfematória e maniqueísta. TAL NOÇÃO NÃO CORRESPONDE A NOSSA FÉ.

Sem entrar no mérito de Agostinho ter ou não sido herético e em que medida o foi, o AGOSTINIANISMO - i é o sistema teológico formulado por ele - não só pode como deve ser tido em conta de herético pelos Ortodoxos.


QUESTIONAMENTOS NECESSÁRIOS!!!




Admitido que Deus não pudesse controlar os efeitos do pecado como poderia ser Deus??? Caso não desejasse controla-los como poderia ser Santo e Bom???

Como poderia a lei divina e perfeita conceder tamanha força a um princípio oposto a seus desígnios??? Por que raios Deus concederia tão grande poder a um fenômeno que não lhe apraz  -  como o pecado - a ponto de torna-lo Onipotente e de comprometer seus planos? Como poderia o pecado solapar a obra de Deus sem que isto correspondesse a um desígnio mais geral do próprio Deus ou a uma Lei??? E como poderia Deus legislar contra si??? Donde o mal e o pecado tirariam esta força imensa que lhes é atribuída por Agostinho, Lutero e Calvino, a não ser desde Deus que sendo Santo por definição devería odiar ou melhor abominar o mal e o pecado???

Portanto caso você agostiniano, protestante, luterano ou calvinista me diga que o pecado subverteu e anulou por completo a obra e iniciativa divina, que tudo destruiu e tudo corrompeu, que tudo manchou e tudo degradou, que tudo baralhou e subverteu permita-me perguntar-lhe se o pecado agiu aleatoriamente ou se seus efeitos perniciosos foram dispostos pela divindade? Enfim se o pecado operou sem ela e contra ela ou se operou dentro de um esquema geral ordenado e portanto a partir dela e com sua autorização??? Afinal como poderia algo fugir ao controle divino ou frustrar a vontade de Deus? Agora, se todas as coisas que se sucedem dentro de um plano geral por ele fixado, como poderia ficar sendo Bom e Santo? Como poderia abominar o mal e o pecado e ao mesmo tempo promove-los ativamente no mundo que criou???

Caso respondas negativamente devo concluir que haja algum princípio superior a divindade como as parcas ou o destino imaginados pelos antigos gregos??? De fato a presença avassaladora do mal só seria compreensível em semelhante quadro, de modo algum face a existência de um Deus Santo, Bom, Justo e perfeito!

Agora se me responderes que o controle pertence a Deus somente, como deixar de concluir que todas essas hipóteses por meio das quais a santa divindade firma e fortalece o domínio do pecado são irreverentes e blasfemas???
É assente a razão que Deus não poderia desejar o triunfo do pecado e tampouco ser coagido por qualquer poder superior ou externo a si; e portanto que as alegações de Agostinho, Fulgencio, Lucidius, Cesário, Próspero, Goteschalk, Wicliff, Lutero, Calvino, Zanchius Turretini a respeito da matéria são completamente falsas!

Insistimos portanto, em nome de nossa fé Ortodoxa e Católica, que a ação do pecado é meramente externa e apenas num segundo momento, por meio da introjeção - interna. É uma espécie de super ego invertido cuja construção remonta a nossa vida intra uterina. Assim sua presença é sucessivamente externa ou social; ideativa, mental ou potencial e apenas numa fase ulterior, quando o homem adquire maturidade, racionalidade e livre arbítrio, ativada, no pecado pessoal, por definição consciente e livre. Claro que este processo pode ser frustrado, ab initio, nos filhos dos crentes por meio da União com Cristo ou do Batismo. Ficando assim o pecado ancestral, incubado como um virus, sem jamais converter-se em infecção. O que possibilitaria uma vida perfeita e sem pecado.

Nós não conhecemos qualquer doutrina sobre uma infecção espiritual em sentido metafisico ou fetichista... A ponto de transtornar a natureza, como se a natureza fosse algo a parte de Deus e não uma realidade conduzida por suas leis.








S JOÃO CRISÓSTOMO X AGOSTINHO DE HIPONA A RESPEITO DA GRAÇA.




Protestante: Agostinho???

Ortodoxo: Quando Agostinho de Hipona, contaminado pelo maniqueismo, introduziu as teorias da corrupção e do gracismo - e por ext da predestinação particular - no corpo da instituição Cristã, o piedoso e sábio Juliano, Bispo de Eclanum, escreveu-lhe advertindo-o de que, em suas homilias e tratados, S João Crisóstomo - arcebispo de Constantinopla e amigo de Teodoro de Mopsuestia  - protestara veementemente contra elas classificando-as como inovações profanas, ao que Agostinho revidou azedamente nestes termos: 


"Deus não se agrada que João de Constantinopla se oponha ao batismo compulsório das crianças e a graça que guia os que buscam a Cristo."
Ad Julianum I,3

Todavia posteriormente, deu de torcer os textos do Crisóstomo - Exatamente como fazem os protestantes com a escritura - chegando a adicionar a restrição PESSOAIS a famosa frase do Santo Patriarca: 'Embora os nascituros, como sabemos, não tenham pecados.' querendo dizer todo e qualquer pecado, inclusive o suposto pecado imputado por conta de Adão ou original nos termos de Agostinho..Por fim o Bispo de Hipona pos-se a tartamudear que assim fosse estaria o Crisóstomo em estado de oposição a Igreja Universal, logo ele que cujo conhecimento em matéria de grego era bastante precário. cf Pe Hamman 'Santo Agostinho e seu tempo'

Recorreu além disto ao testemunho de Basílio Teodoro; o comentarista, citando-os nominalmente.

Já referimos no capítulo precedente como logo em seguida Teodoro de Mopsuestia - o grande comentarista - veio a liça publicando um libelo a favor de Pelágio e Celestio. Libelo este que foi recebido e louvado por quase todo o episcopado oriental.



Nossa fé é a de Crisóstomo e Teodoro. Gritaram todos todos os padres Ortodoxos e nós com eles.

Tal foi a fé de Todos os padres antigos a respeito da qual julgamos publicar um pequeno (minusculo) testemunho contra os maniqueus do Ocidente:




  1. "Ele fez o homem com o poder de conhecer e de decidir tendo em vista o que é correto, eis porque os homens são inexcusáveis perante ele." S Justino de Roma, o Mártir; I,177
  2. "O homem atinge a perfeição por sua livre escolha. Eis porque o malvado pode ser castigado com toda justiça por sua culpa; do mesmo modo o homem bom e virtuoso merece ser elogiado, pois pelo exercício de sua vontade opta por jamais transgredir os preceitos divinos." Taciano, Mestre dos assírios; II,67
  1. "Nada há que te impeça de assumir outra forma de vida pois o homem é dotado de liberdade. " S Malitão de Sardes; VIII, 754
  2. "Deus fez o homem livre desde o princípio com o poder de determinar sua alma e de obedecer voluntariamente os mandamentos divinos não por compulsão externa pois DEUS NÃO ATUA POR COERÇÃO." S Irineu; I, 518
  3. "Aqueles todos que creem são salvos por adesão voluntária." S Clemente de Alexandria; II, 226
  4. "Crer e obedecer estão em nosso próprio ser." id II,527
  5. "Tal como seu pai Adão o homem é livre podendo obedecer ou resistir." Tertuliano de Cartago, III, 300 sg
  6. "Ele convocou o homem através duma escolha que envolve livre iniciativa e não pode traze-lo a seu serviço forçando-lhe a vontade." S Hipólito Mártir; V,152
  7. "Tal o ensino oficial ministrado pela Igreja, que cada alma racional é dotada de livre vontade... não estamos vergados sob o jugo da necessidade e podemos agir com ou sem razão."  S Origenes de Alexandria; IV, 240
  8. "Porque o homem pode ser punido ou recompensado??? Porque tem em seu poder a capacidade de optar pelo certo ou pelo errado." Novaciano de Roma; V,612
  9. "O ato de crer ou não crer decorre do livre árbitro: por isso diz 'Vida e morte puz diante de ti, para que escolhas a vida.'." S Kiprianos de Cartago V,547
  10. "Deus jamais viola a dadiva do livre árbitro, limita-se a apontar para o melhor caminho. O poder esta no próprio homem que recebe o mandamento; pois é dele que depende fazer o melhor possível segundo sua opção." S Métodio de Olimpia; VI, 632


Referências: PADRES ANTE NICENOS - ed. Alexander Roberts e James Donaldson; 1885-1887; 10 vols. Peabody, Massachusetts: Hendrickson, 1994


A respeito de Cirilo de Alexandria, que as vezes é cotado como agostiniano por alguns, temos o testemunho de Lionel Wickam (cf Rowan Williams Org 'The Making of Orthodoxy: Essays in honour of Henry Chadwick p 211):

"Cirilo certamente não era um agostiniano." 

Desde que apareceu em cena tem sido, o Agostinianismo, uma espécie de muralha ou abismo entre nós Ortodoxos e os ocidentais, sejam eles romanistas ou protestantes. Pois nossa teologia amartiológica e soteriológica procede de Alexandria e não de Hipona...

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