Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

III - O Testemunho de Jesus Cristo no ἔξοδος - Êxodo

Em comparação com o livro do Gênesis e com o livro dos Números, o livro do Êxodo é praticamente desprovido de luz profética.

Embora contenha certos símbolos, representações ou tipos sobre nosso Abençoado Mestre e sua obra.

  • O cordeiro imolado cujo sangue livrou os primogenitos israelitas da morte, no Egito.
  • A libertação do povo hebreu que prefigura a libertação do gênero humano com relação ao pecado
  • A passagem pelo mar que simboliza o sacramento do Batismo.
  • A coleta do Maná que representa o sacramento da Eucaristia.
&
  • As águas amargas do Mara tornadas potaveis através da madeira prefiguram as vicissitudes da existência tornadas suportáveis pela mensagem da vivificante cruz.
  • Nenhum osso do cordeiro Pascal deveria ser quebrado (12,46), tampouco o Senhor Jesus Cristo teve qualquer osso quebrado, segundo testifica seu apóstolo. (Jo 19,31)
Os tipos no entanto não possuem a força das profecias, servindo apenas para endossa-las.
O Êxodo também costuma ser reverenciado por conter a parte mais nobre e por assim dizer 'divina' ou sagrada da lei dos israelitas que é o Decalogo ou as dez normas que o legislador hebreu alegou ter recebido dos céus.
Da divisão do Decalogo
Há uma grande controvérsia a respeito de como os mandamentos de Moisés são divididos.
Isto acontece porque - como já foi dito - nos primeiros exemplares dos registros, nem mesmo as letras e frases eram escritas separadamente, quanto mais os capítulos e versículos.
Posteriormente, quando as sessões ou paragrafos foram divididos surgiram diferentes formar de dividi-los.
A Igreja Ortodoxa, bem como os israelitas (samaritanos), os judeus e a maior parte das seitas protestantes adotam a divisão consignada por Josefo nas Antigüidades Judaicas, Vol. 3, Cap. 5 §5
Segundo esta divisão os versos 3 e 4 do vigésimo capítulo do Êxodo formam constituem dois mandamentos separados, um positivo: que afirma o monoteismo e um negativo que condena o politeismo e a idolatria, enquanto o 17 verso constitui um só mandamento pertinente a inveja.
Os romanistas e luteranos no entanto adotam a divisão formulada por Agostinho de Hipona, o qual não podendo admitir que Deus associa-se a mulher, as demais tralhas ou objetos citados no verso 17, separou o mandamento pertinente a inveja em duas partes: uma pertinente a mulher e outra aos objetos. No entanto como destarte o número de mandamentos chegava a onze, ele fundiu os versos 3 e 4 num só mandamento e manteve o número dez.
Como bom biblicista Agostinho deve ter notado que na versão mais 'aperfeiçoada' do Decalogo, a do Deuteronômio, a mulher aparece antes das tralhas e não no meio delas e misturada com elas, possibilitando a separação. Na versão do Êxodo no entanto a mulher vem de mistura com os 'trens'...
E não devemos ficar espantados, pois se inspiração que condena a inveja procede de Deus, a associação entre a mulher e as tralhas procede da cultura... Não foi por vontade de Deus que o redator do Decalogo associou a mulher aos animais e objetos mas por sua própria vontade.
Agostinho teve sensibilidade para perceber que a natureza divina é incompátivel com o ethos machista prevalescente entre os primitivos israelitas e partindo de sua crença fetichista a respeito da inspiração acabou alterando a divisão do decalogo.
O que ele não percebeu é que mesmo no Deuteronomio é provavel que a mulher esteja englobada entre os objetos (embora já ocupe o primeiro lugar) e os animais, pelo simples fato de que esta sessão diz respeito a inveja ou a cobiça e não a mulher.
A questão pertinente ao homem e a mulher já fora abordada no sétimo mandamento, pertinente a fidelidade mútua e a traição.
O conteúdo do Decalogo
Assim sendo temos seis mandamentos correspondentes a lei natural e comum a todos os povos e nações da terra:
O quinto, pertinente a gratidão para com nossos benfeitores, começando pelos pais.
O Sexto, pertinente ao respeito para com a vida alheia
O Sétimo, pertinente a fidelidade mútua
O Oitavo, pertinente a posse dos bens que o homem conquista através do trabalho.
O Nôno, pertinente a mentira.
& e o décimo pertinente a cobiça ou a inveja.
Os mandamentos sexto, sétimo, oitavo e nôno são simples pois dizem respeito a ações e não a valores, princípios, sentimentos...
Já os mandamentos quinto e décimo dizem respeito a princípios ou sentimentos. Logo são tanto mais profundos.
Tais mandamentos são por assim dizer universais podendo ser encontrados na Tripitaca de Buda, nos Vedas, nos aforismas de Confúcio, no Avesta, nos escritos de Hermes, nos moralistas gregos e romanos, etc.
Já os quatro primeiros mandamentos parecem ser positivos e não naturais. Isto significa que correspondem a vontade de Deus com relação aos hebreus, vontade que só foi estendida aos gentios por decreto de Nosso Senhor Jesus Cristo, não porém como fundamento ou base da econômia Cristã.
Se o Cristão deve abster-se de prestar culto aos deuses mortos e aos idolos vãos, deve com muito mais razão amar seus semelhantes, sendo rigorosamente fiel aos preceitos da justiça e da caridade sem os quais não é melhor do que um idolatra embora este possa ser desculpado tendo em vista a pressão exercida pela cultura... Quanto ao Cristão que odeia e que causa dano a seus semelhantes sabemos que não há alibi ou justificativa possível e que esta disposto para o juizo e a punição espiritual.
Os preceitos positivos a que nos referimos são
Não acrescentar associados ao Uno.
Não prestar culto aos idolos imundos.
Não ficar falando em Deus o tempo todo.
Reservar um dia da semana para refletir sobre a vida futura.
Embora não constituam a base da fé Cristã, nem por isso tais mandamentos deixam de ser uteis.
Já porque aqueles que aceitam as fábulas a respeito dos deuses e que identificam os mesmos deuses com pedaços de pedra, pau ou metal, esterilizam a própria mente...
Porque via de regra os que mais falam em Deus e em religião são os que mais desobedecem a Deus e profanam a religião.
& porque os Evangelhos são coisa tão santa e pura que merecem um dia especifico para serem lidos, estudados e reverenciados juntamente com seu Senhor, o Cristo bendito pelos séculos.
Embora nosso culto, adoração e serviço nada acrescente ao Senhor, é impossível conhecer a História de Cristo e não se sentir comovido a ponto de, como Maria, a pecadora, lançar-se a seus pés, oferecendo-lhe o incenso puro, nossos corações e nossos louvores.
Por outro lado caso Deus não tivesse se encarnado e morrido com o intuito de despertar nossas consciências e de atrair-nos para si, de resgatar-nos e de fazer-nos tornar ao Uno; não teriamos porque oferecer-lhe qualquer tipo de culto público ou mesmo qualquer tipo de culto.
Os protestantes e mesmo os papistas valorizam excessivamente estes mandamentos da Lei dos israelitas. Tanto uns quanto outros são cegos porque todo Decalogo foi aprofundado e ampliado por Nosso Salvador no Santíssimo Sermão da Montanha, especialmente nas divinas bemaventuranças. Este é o Decalogo do Cristão...

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