Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Romanos, protestantes, ortodoxos e os Concílios Gerais






Após termos solucionado a questão da Infalibidade eclesiástica convem tratar dos modos, formas ou veículos através dos quais a infalibilidade a Igreja é implementada.

É necessário tratar do assunto porque os papistas fazem uma enorme confusão com relação a eles, a qual por sua vez acaba refletindo-se negativamente no campo protestante.

De certo modo a maior parte dos protestantes regeitam a autoridade dos concílios, tomando por base as distorções predicadas pela igreja papista.

Segundo a alta teologia papista a igreja expressa sua infalibilidade de duas maneiras: discretamente através de seu ensino quotidiano, naquilo que há de comum quanto ao ensino de todas as dioceses e bispados existentes - é o que os papistas chamam de magistério ordinário - e através dos concilios e dos decretos ex catedra de seus líderes os papas ou seja através do magistério extraordinário.

Também a Igreja ortodoxa encara as coisas deste modo: que há um magistério ordinário pertinente ao ensino constante das igrejas apostólicas em seu conjuto e um ministério extraordinário exercido pelos concílios ecumênicos.

Todavia enquanto a Igreja romana enfatiza o magistério extraordinário ora atribuido a seus Papas infaliveis ( e também aos concilios a que chama de ecumênicos ) até perder de vista e quase que esquecer o magistério ordinário a Igreja ORTODOXA valoriza e enfatiza entes de tudo e acima de tudo o seu magistério comum e ordinário.

Donde a igreja ortodoxa encara os concilios antigos como expressão externa ou epifenômenos de sua infalibilidade interna e ordinário, postulando inclusive sua desnecessariedade.

Enquanto que a Igreja papista seguindo na direção oposta encara o magistério dos concílios e papas como algo mais ou menos interno, inerente a vida e a estrutura da Igreja e indispensável a sua conservação.

Os Luteranos e calvinistas - para não falarmos nos anglicanos - estão tanto mais próximo da ortodoxia, na medida em que recebem como verdadeiros e válidos os quatro primeiros concilios gerais, argumentando por outro lado que a validade dos mesmos depende das escrituras, o que em parte não deixa de ser verdade pois não podemos encarar nossos dogmas como algo totalmente a parte das santas escrituras.

A maioria dos protestantes no entanto, seguindo o pernicioso exemplo de Munzer, Hubmeier e outros, descartam as interpretações dos concilios pondo a frente delas as interpretações dos individuos ou das seitas. E no entanto quando acossados pelos neo arianos, unitarios e jeovistas apelam quase sempre ao concílio de Nikaia... enquanto mera expressão da fé bíblica.

Outra distorção latina demasiado grave pertinente a função dos concilios ( hoje com os decretos de seus papas ) esta relacionada com o semi-restauracionismo ora professado pela igreja romana.

Pois embora essa igreja não admita que o Espírito Santo revele coisas novas aos concilios ou aos papas, afirma sem embargo que os concilios e papas podem tomar uma crença qualquer pertencente a tradição da Igreja - na verdade fruto de locubração teológica ou teologumena - E MUDAR SEU STATUS OU TIPO, CONVERTENDO-A EM DOGMA DE FÉ E OBRIGANDO TODOS OS CRENTES A ACEITA-LO SOB PENA DE EXCOMUNHÃO. É O QUE CHAMAM DE DEFINIÇÃO veiculo através do qual o número de dogmas da igreja romana aumenta a cada século ao invés de permanecer imutavel e irreformavel como na antiguidade Cristã.

É necessário salientar mais uma vez que os romanos não admitem que se tratrem de novas doutrinas. A doutrina, dizem eles é certamente antiga e necessariamente apostólica, mas seu status até então era como que osbcuro e sua confisão desnecessária a vida da igreja. Todavia depois que a dita doutrina é julgada pelo Papa e transformada em dogma torna-se já necessária a vida da Igreja.

Isto significa que segundo eles o número de coisas necessárias a vida da igreja vai se tornando cada vez maior e que para os apóstolos, mártires e padres o número de 'verdades de fé' era bem menor.

Uma tal doutrina pode até parecer sensata mas contem implicações espirituais seríssimas, pois supõe que o conhecimento dos apóstolos, mátires e padres sobre a fé era tanto mais confuso, obscuro e inferior ao nosso, embora eles estejam situados num espaço por assim dizer mais próximo do Bendito Salvador.

Implica também em mutabilidade no sentido que antes nos salvavamos crendo em N dogmas, enquanto hoje nos salvamos professando X dogmas e amanha nossos filhos deverão salvar-se crendo em Z dogmas.

Até 1950 a crença da Assunção da Virgem não passava duma teologumena para os latinos ( ou seja duma crença piedosa e veneranda, tal e qual sempre foi, é e sempre será para a Igreja ortodoxa, o que implica na possibilidade de regeita-la - supondo que o Corpo da Virgem permanece incorrupto em seu sepulcro <> aguardando o dia da ressurreição - sem por isso deixar de ser ortodoxo) passando desde então a categoria de dogma de fé cuja negação implica em romper com a igreja de Roma.

Casos há porém muito mais graves como o da proclamação do monstruoso e abominável dogma da Infalibidade Papal, definido durante o 'latrocinio do Vaticano' em 1870, pois trata-se certamente duma NOVA E DISPARATADA DOUTRINA ELABORADA PELOS LATINOS DURANTE A IDADE MÉDIA E DA QUAL NÃO HÁ VESTÍGIOS NA ANTIGUIDADE CRISTÃ E NOS SANTOS DOUTORES E PADRES DOS PRIMEIROS SÉCULOS.

Assim a noção semi restauracionista dos latinos quanto ao magistério extraordinário, da vezo, na prática a introdução e afirmação de novas doutrinas como fossem parte efetiva da revelação divina. E isto constitui algo de verdadeiramente monstruoso.

Já Lutero, no livro dos Concilios e da igreja, formulava uma doutrina sobre os concilios muito próxima da mentalidade ortodoxa.

Segundo afirma Lutero nenhum dos concilios antigos ousou propor nova doutrina ou mesmo dogmatizar sobre doutrina que antes não fora considerada como dogmática.

A função dos concilios antigos restringiu-se a expressar, publica, externa e solenemente o que sempre fora ensinado e professado como dogma pelo magistério ordinário, bem como a precisar terminologia com que tais ensinamentos eram ministrados tendo em vista as distorções feitas pelos heresiarcas.

E assim o é.

Rigorosamente falando um concilio não define nada, ele apenas expressa diante dos pagãos, do mundo, dos reis, dos políticos e da opinião pública a doutrina ordinária e comum, revestindo-a por vezes duma terminologia tanto mais técnica quanto arrojada. O conceito ou idéia deste dogma porém sempre fizera parte da profissão de fé da Igreja.

Não foi o concilio de Nikaia que tornou obrigatoria a crença na divindade de Cristo, doutrina sempre admitida como certa e já se disse que Ario não foi ao Concilio para ser ouvido mas para ser solene e publicamente condenado. Por isso ao ve-lo os santos padres taparam seus ouvidos e bateram com os pés no chão...

Os concilios antigos não foram comissões teologicas estabelecidas tendo em vista a aquisição da verdade, mas auntênticos tribunais condenatórios tendo em vista a condenação de heresias.

A Igreja como um todo sempre professara fé numa Trindade, numa encarnação e numa redenção, embora tal profissão fosse via de regra bastante simples e imprecisa tecnicamente falando. Os concilios tornaram esta profissão mais arrojada além de assumirem-na externamente.

É como se saindo das catacumbas em que até então se encontrava enclausurada, a Igreja fosse convocada a falar publica e abertamente sobre seus ensinamentos essenciais.

Portanto nenhum concilio possui o direito de decretar novos dogmas ou novas doutrinas sob quaisquer pretexto. Pois a divina revelação encerrou-se por completo com a morte dos últimos discipulos do Senhor cerca do ano 105 desta era.

Não sendo licito a igreja receber novas revelações ou novos evangelhos, ficando encerrado o ministério completivo do Espírito Santo e fixados para sempre os límites da fé ortodoxa.




No que tange aos Concilios gerais é necessário deixar bem claro que todos os padres antigos consideraram-nos infalíveis. Infaliveis mas não estritamente necessários...

Pois se tudo quanto os concilios proclamaram faz parte do magistério ordinário da Igreja posto está que a adesão ao magistério da ordinário da Igreja seja suficiente e que qualquer fiel pode salvar-se pela profissão ordinária de fé mesmo sem jamais ter ouvido falar em Nikaia ou KalKedon. De algum modo aquele que professa a Divindade de Cristo ou suas duas naturezas, mesmo que ignore a existência dos tais concilios ou mesmo negue seus termos técnicos por razões de ordem política, referenda o conteudo dos mesmos...

Tal o caso dos Ortodoxos ante Kalkedonianos, os quais por razões de ordem puramente temporal, políticas, administraticas, conceituais, subjetivas, etc recusam-se até os dias de hoje a assinar as atas do quarto concilio, embora na prática ensinem a doutrina ensinada pelo concilio as vezes por meio de outra terminologia.



É absolutamente certo que todas as igrejas Cristãs ortodoxas - mesmo a nestoriana e a pré calcedoniana - recebem o CONTEUDO DOGMÁTICO DOS SETE PRIMEIROS CONCILIOS ECUMÊNICOS professando-o através de seu magistério ordinário.

Nenhuma porém recebe o conteúdo de qualquer concilio 'ecumênico' congregado pelo papa romano no Ocidente pelo simples fato de que membro algum de qualquer outra igreja apostólica fez parte deles...

Assim sendo os concilios que os papas romanos chamam de ecumênicos nada teem de ecumênicos na medida em que expressam apenas e tão somente a fé e a tradição da Igreja particular de Roma e não as tradições de cada igreja apostólica ou seja de toda igreja católica. Portanto, na medida em que todos os orientais estiveram excluidos de tais concilios eles não passaram de sínodos regionais, em que pese o número de seus membros, todos latinos.

E não sendo gerais ou ecumênicos tais concilios não podem nem devem ser recebidos como infaliveis e divinos.

Pois sínodo regional algum é infalivel.

De modo que existem apenas sete concilios ecumenicos, gerais, infaliveis e doutrinariamente normativos para toda Cristandades.

Destes concilios os nestorianos e pre calcedonianos formalmente recebem apenas tres: Nikaia, Constantinopla I e Éfeso embora na pratica recebam os sete, em especial o II concilio de Nikaia.

Os romanistas também recebem os sete, mas acrescentam outros treze ou quatorze sinodos seus, em especial o grande sínodo de Trento convocado pelo Papa romano Paulo III contra os protestantes e que de certa forma toca também a fé ortodoxa.

Os protestantes históricos recebem apenas os quatro grandes concilios indigitados por Gregório Dialogos, embora os Luteranos tendam a referendar e reconhecer também os outros dois que foram congregados em Constantinopla, num total de seis.

É certo porém que protestante algum referenda o nosso sétimo concilio ecumênico, reunido mais uma vez em Nikaia e tendo por objeto a condenação dos iconoclastas.

O que não deixa de ser inusitado, pois se os padres antigos lograram compreender e interpretar as Escrituras santas e canonicas até Kalkedon ou III Constantinopla, porque seus sucessores diretos não estariam capacitados para compreende-las e interpreta-las durante o II Concilio de Nikaia?

É pois bastante problemático e mesmo tendencioso admitir o conteudo de quatro ou seis concilios e regeitar o conteudo do último grande concilio geral, conteudo que sempre regeu e que até hoje tem regido a praxis de todas as nossas igrejas apostólicas seja a nestoriana, as jacobitas ou as bizantinas.

Mas tornaremos a esta questão mais além.


Convem agora investigar sobre o conteudo divino e o conteudo humano dos concilios gerais, porque também tem lavrado ampla confusão quanto a esta matéria e na igreja de Deus não deve haver espaço para confusões.

Pois no passado e ainda hoje muitos romanistas e alguns ortodoxos possuidos por um zelo cego e inconveniente ousaram postular que os Concilios gerais eram infaliveis em sua totalidade ou seja em todos os seus decretos ou canônes o que constitui pavoroso absurdo tendo em vista que tais canônes e decretos são circunstâncias e que se contradizem uns aos outros e as leis dos Santos Padres. E não devemos nos admirar disto pois suas decisões admnistrativas são certamente temporais e não perpétuas levando em conta as condições específicas do momento histórico.

Há pois que se regeitar como vã e absurda tal pretenssão de infalibilidade total ou integral pura superstição urdida por pessoas limitadas, pouco esclarecidas e mormente fanáticas.

Assim os decretos e canones tanto podem ser recebidos como regeitados sem que isto altere a ortodoxia da fé.

Trata-se antes duma questão de consciência, piedade, humildade, etc mas não de fé.

Do contrário estariamos todos impedidos de comer carne com sangue, já porque o primeiro e mais santo dos Concilios gerais, congregado pelos apóstolos em Jerusalem, determinou que os gentios egressos na Igreja de Cristo evitassem o consumo de tais viandas, coisa que hoje nenhum Cristão do universo leva em consideração por saber a judaismo.

E se um decreto dos apóstolos, firmado pelo Espírito Santo, veio a cair em desuso, que decreto haveria de permanecer de pé? Sem dúvida um tal decreto foi inspirado mas apenas para aquele tempo e não para os tempos subsequentes.






Portanto se em meio a este Oceano de canones quizermos saber em que os concilios gerais foram e são infaliveis, devemos como Lutero ater-nos A PROPRIEDADE DO CONCÍLIO.

Mas que vem a ser essa tal propriedade do Concilio?

De acordo com Lutero para apreender-mos o que há de infalivel em cada concilio devemos indagar por que, por quem, em que circunstâncias cada um deles foi congregado.






Assim se quizermos saber em que o primeiro Concilio, de Nikaia é infalivel e normativo devemos indagar sobre por que, por quem, em que circunstâncias e com que intenções ele foi convocado.

E já sabemos que foi convocado com o objetivo ou fim de impugnar a doutrina formulada pelo presbitero Ário de Alexandria e segundo a qual o Verbo Unigênito não passava de criatura e que foi convocado pelo próprio Cesar Constantino tendo em vista o grande celeuma provocado por esta doutrina novidadeira.

De modo que foi infalivel apenas na medida em que impugnou a doutrina exposta por Ario, ou seja no que diz respeito a divindade do Filho em termos de geração e eternidade ou coexistencialidade.





Podemos dizer o mesmo quanto ao segundo Concilio concluindo que é infalivel no que diz respeito a divindade do Espírito Santo em termos de saimento e eternidade ou coexistencialidade, impugnados pelo patriarca Makedonios.





Quanto ao terceiro concilio seu aspecto infalivel diz respeito não só a maternidade divina de Maria, como costuma a sem ensinar vulgarmente, mas principalmente - como assinalou Lutero - quanto a unidade da pessoa de Cristo e a comunicação de propriedades (idiomata em grego), as quais haviam sido postas em duvidas, mal compreendidas ou mal exprimidas pos alguns clérigos pertencentes ao círculo do Patriarca Nestor de Constantinopla.

A ponto de alguns de seus discípulos chegarem a cindir o Cristo em duas pessoas distintas.

Nestor porem não só era ortodoxo, como chegou a exclamar durante a parafernália conciliar: Retiro, removo a admito que Maria Virgem é Mãe de Deus. O que é admitido sem maiores problemas pela Igreja nestoriana há mais de mil anos...

Pois havia grande temor de que a expressão fosse mal compreendida pelos pagãos que adentravam a igreja, dando-lhes a crer que Maria sendo humana gerara a natureza divina do Verbo.







Quanto ao quarto concilio seu aspecto infalivel diz respeito as duas naturezas pertinentes ao único Cristo, pois o arquimandrita Eutiques da grande laura de Constantinopla, por ódio aos nestorianos puzera-se a ensinar que a natureza humana do Senhor fora absorvida pela natureza divina como uma gota dagua ao cair num pote de mel. Denunciou-o aos padres o mesmo Eusébio de Doriléa que vinte anos antes havia denunciado o apocrisário Anastácio - protegido de Nestor - quando este condenara publicamente o emprego do termo Mãe de Deus, assim, tal e qual Nestor foi Eutiques levado a juizo, mas, ao contrário dele, não quiz retrartar-se diante dos padres sendo pois anatematizado e excomungado por eles.

No entanto, mais do que o erro ou a imprecisão dos amigos e discipulos de Nestor, o novo erro referente a natureza divina, prestava-se a inumeras especulações de modo que deu origem a inumeras seitas e partidos rivais, alguns - como o que era presidido por Juliano de Halicarnasso - chegando a afirmar que o corpo físico do Senhor era ilusório ou astral e outros supondo que a natureza humana fora absorvida pela divina após a ascensão e a glorificação do Senhor... Foi segundo Gibbons uma das maiores convulssões porque passara a igreja, a ponto de debilita-la e de prostra-la perante o islan.

Embora devamos reconhecer com Karl Adan que o monofisitismo foi o segmento da Igreja apostólica que melhor marcou sua oposição ao Islan, logrando passar por ele sem minguar na mesma medida que a ortodoxia calcedoniana ou o nestorianismo por exemplo.






O sexto concilio reconheceu solenemente as duas vontades de Cristo, regeitadas por Sérgio de Constantinopla e anatematiozou o monotelismo, espécie de reedição do monofisitismo.









O Sétimo concilio, que foi um dos mais explendorosos, congregado novamente em Nikaia diz respeito a condenação do iconoclasmo e a confissão da doutrina segundo a qual é perfeitamente lícito representam visivelmente a natureza humana do Deus encarnado Nosso Senhor Jesus Cristo, bem como as figuras (Icones) - pintadas ou esculpidas em relevo mas não em forma de estatuas como fazem os latinos - de sua Mãe Imaculada, dos egrégios apóstolos, virtuosos mártires, teoforos padres e tributar-lhes homenagens semelhantes as que tributamos aos mais velhos, aos superiores ou as reliquias e simbolos patrios, oferecendo-lhes incenso, círios, e flores inclusive.

Posteriormente, como a Igreja romana apartou-se da comunhão Ortodoxa, as igrejas apostólicas foram isoladas pelo jugo do islan e não surgiram novas heresias (no Oriente) não houve mais concilio ecumênico algum, embora nossos doutores e teologos discutam se seria possivel congregar um concilio ecumênico sem a assistência da Igreja romana e tendo em vista um pronunciamento oficial por parte da Ortodoxia diante das seitas ocidentais. Seja como for a ortodoxia não pretende reconhecer que os concilios ecumênicos façam parte efetiva da estrutura da Igreja ou que sejam indispensaveis a sua conservação.

Em sua a questão dos concilios ecumênicos diz mais respeito a utilidade da Igreja do que a sua natureza que é episcopal/popular.

A respeito do quinto concilio, como costuma a ser objeto de um grande número de questões, achamos por bem aborda-lo num tópico especifico.

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