O sinete acima foi publicado primeiramente por G. Smith em sua "The chaldean account of the genesis." - e posteriormente por F. Delitzch em sua memória sobre a localização do Éden, dada a estampa no comecinho do passado século e acompanhada pelo seguinte comentário:
"Não pode haver erro: a cena representa a árvore da ciência no centro, dela pendem dois frutos de ambos os lados, em frente de dois personagens assentados, um diante do outro nos dois lados do sinete; um personagem, o homem, tem a mão direita estendida em atitude de quem vai colher um dos frutos pendentes horisontalmente por baixo dos ramos e do outro lado uma mulher, reconhecivel pela forma do penteado, tem atrás de sí a serpente de pé, como que falando em seus ouvidos." in "Wo lag das paradies?" pp 90
Pouco depois, Menant na sua "Biblioteca do palácio de Nínive" pp 127 alegou que ali não estavam "um homem assentado diante duma mulher" como afirmara o pesquisador alemão, e sim "dois homens, assentados diante duma árvore em atitude de adoração."
Sendo quase que de imediato corrigido pelo piedoso F. Lenormant, o qual se seu ao trabalho de comparar o traje do personagem a esquerda com inumeras outras gravuras da época, certificando que se trata positivamente de uma mulher (Eva), ouça-mo-lo:
"Mantenho portanto minha opinião e todo e qualquer arqueólogo que tenha algum conhecimento prático sobre tais monumentos, concordará comigo: ai há positivamente um homem e uma mulher dos dois lados da árvore e uma serpente ao lado da mulher. Sendo assim, por esta única constatação material do fato, todas as objeções tecidas por M. Menant caem por terra, a interpretação proposta primeiramente por mim, que G Smith, F Delitsch e muitos outros adotaram, e que sustento com mais firmesa do que nunca, é a única possível, todos os traços da cena lha impõe com evidência."
Até mesmo o príncipe dos fundamentalistas brasileiros, Alvaro Reis, teve de dar mão a palmatória e admitir que: "Não resta dúvida de que a cena da gravura deve representar a tentação de nossos primeiros pais..." - in Origens Chaldaicas da Bíblia, pp 169 - como já Vigoroux e o abbé Moreux - in A ciência maravilhosa dos faraós - já lho haviam admitido...
É necessário acrescentar ainda que quase todos os nomes próprios referentes a narrativa adâmica possuem equivalentes ou mesmo origens sumeria ou acadeana. A começar pelo nome do primeiro homem, Adão, do acadeano Adamatu ou terra fertil.
Eva corresponde ao acadeano Havah que quer dizer vida, Abel a Habal que em acadeano corresponde a filho (Assur+nasir+Habal = Assur protege
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