Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

Total de visualizações de página

Pesquisar este blog

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Desde quando baleia é peixe?


O Senhor fez que ali se encontrasse um grande peixe para engolir Jonas, e este esteve três dias e três noites no ventre do peixe. Jn 2,1
et præparavit Dominus piscem grandem ut degluttiret Jonam et erat Jona in ventre piscis tribus diebus et tribus noctibus


Tanto AM quanto a vulgata latina seguem aqui o ORIGINAL HEBRAÍCO do livro de Jonas.


Nem é preciso dizer que para a totalidade dos sectários o hebraico constitui o texto repectus ou seja normativo do Testamento Velho. Para eles os LXX não passam duma corruptela e alguns como a Sra Mary Schultz chegam mesmo a questionar a sua existência.
Não há pois remédio senão admitir que a palavra inspirada e infalivel de deus - em seu original hebraico - afirma que um homem, Jonas, foi engolido por um grende peixe, por um grande peixe de água salgada.

Sabemos no entanto que nenhum peixe de água salgada - talvez nem mesmo o tubarão baleia - possui o ventre suficientemente amplo para abrigar a um homem adulto.


Diante deste 'probleminha' os sectários alegam que em hebraico a palavra vertida por 'grande peixe' também pode ser vertida por monstro.


E de fato em Ezequiel muitos costumam a verte-la por dragão...


Entretanto o que é um monstro?


Eis o que nos diz o preclaro ornamento dos dicionáristas nacionais (AM e Sva.):

"Produção contra a ordem regular da natureza... animal que apresenta no todo ou parte estrutura diferente de sua espécie ou sexo... extraordinário." II tomo, 371


Estamos pois diante do dragão de Ezequiel, do Leviatan, do Behemot, do Basilisco e de outras criaturas do gênero irmãs gêmeas da Hidra e da Quimera...
Tal a opinião de Moshe Leon, que no Zoar refere-se ao peixe que engoliu Jonas como "Shalshelet ha-Kabbalah" e explicando que se tratava de um peixe criado por Javé já nos primórdios do mundo com o intuito de hospedar o profeta, que Jonas passou por sua boca como quem passa pelo pórtico da sinagoga de Seforis, que os olhos do peixe lhe serviam de janelas, que acendeu lamparinas dentro dele e que era capaz de observar tudo quanto se passava do lado de fora através duma perola que funcionava como bola de cristal...


Por isso que os conservadores - como o autor do "Manual Bíblico", Lisboa, 1885 - fazem questão de anotar que "Deus preparou o peixe" ou seja tratar-se-ia duma espécie de monstro criado propositalmente por deus com o objetivo de engolir o vate judaico.


Posto de lado o monstro cumpre observar que as traduções protestantes em sua quase que totalidade designam a dita criatura sob a alcunha de grande peixe, tanto mais conforme a acepção do próprio hebraico a que seguem.


Permanece pois de pé o problema...


Nenhum peixe de água salgada - nem mesmo o tubarão baleia - é capaz de conservar um ser humano vivo no interior de sua cavidade abdominal, o único ser ou animal marítimo hipoteticamente capaz de faze-lo é a Baleia.


Donde os LXX consignam: kai prosetaxen kurioV khtei megalw katapiein ton iwnan kai hn iwnaV en th koilia tou khtouV treiV hmeraV kai treiV nuktaV


khtei megalw = baleia grande


E o Verbo da vida:


wsper gar hn iwnaV en th koilia tou khtouV treiV hmeraV kai treiV nuktaV outwV estai o uioV tou anqrwpou en th kardia thV ghV treiV hmeraV kai treiV nuktaV Mat 12,40


koilia tou khtouV = ventre da baleia


Pois a raiz de Khtei e Khtouv (Ketos) é a mesma (KHT = baleia).



Portanto o ser envolvido na questão - se devemos compreender a história literalmente - é um mamifero, a baleia. Di-lo o Cristo Bendito sancionando a versão grega do Testamento Velho.


Conclusão: A Bíblia hebraica incide, mais uma vez, em erro tomando por peixe o que na verdade é um mamifero.


Pois a baleia tal e qual o morcego tem filhos e lhos amamenta.
Foi Aristoteles - Gliesch R p 05 - que incluiu a Baleia entre os mamiferos, duzentos anos antes que Jonas fosse vertido para o grego e trezentos e cinquenta anos antes de Cristo.


Afinal peixes põe ovos e não dão de mamar a seus filhotes


Não se trata pois - como poderia sugerir alguma mente transtornada - dum peixe que tem filhos e amamenta...


Trata-se antes de um mamifero - mamifero que mama - que nada...


Como o morcego é um mamifero que voa.


Pois mamifero não quer dizer: ser que vive na terra, mas ser que deita crias e as amamenta, coisa que peixe ou ave alguma faz.


Evidentemente que Deus, tendo concebido todos os seres vivos, tem pleno conhecimento disto.


Quem não lho teve certamente foi o redator da profecia de Jonas.


Diremos por isso que seu este livro não corresponde a um propósito divino de natureza etico/moral?


Longe de nós tal pensamento.


O que dizemos e dizemos em alto e bom som porque nosso Mestre nos mandou amar a luz e não as trevas é que o proposito do livro não é dissertar sobre zoologia (pois baleias não são peixes), botânica ou qualquer outra ciência ou disciplina profana, mas atribuir a Deus um gesto de compaixão que até então não se ousava atribuir-lhe.


A mensagem do livro e sua parte verdadeiramente inspirada e infalivel se encontra no derradeiro verso:


E então, não hei de ter compaixão da grande cidade de Nínive, onde há mais de cento e vinte mil seres humanos, que não sabem discernir entre a sua mão direita e a sua mão esquerda, e uma inumerável multidão de animais?... Jn 4,11


Conhecem os protestantes as escritura, ignoram no entanto sua verdadeira finalidade (ético/religiosa) bem como a verdadeira natureza e o verdadeiro cárater de Deus... Sua idolatria para com o livro transforma-os em guias cegos que conduzem outros tantos cegos ao abismo da superstição.


Que o Verbo perfeito se compadeça deles e lhos perdoe porque não distinguem a mão direita da esquerda. Não eles não sabem o que fazem.






Nenhum comentário: