Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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quarta-feira, 3 de junho de 2009

Vago

"Há paralelos surpreendentes de expressão entre tais fragmentos e a poesia lírica dos hebreus." Lenormant.











Placas contendo o Enuma Elish










Cientes de que as palavras atribuidas a Moisés, bem como aos historiadores e teologos hebreus, não cairam dos céus, mas que teem suas raizes mais profundas numa literatura autotocne mais antiga - ora perdida - e que esta a seu tempo foi tributária de documentos e fontes ainda mais antigos, estes de origem estrangeira, cumpre discriminar a origem de tais fontes...



Grosso modo a literatura hebraica foi influenciada por duas grandes vertentes da antiga literatura oriental: a literatura sumeriana e a literatura egipcia.



A primeira está de certa forma relacionada com as míticas origens do patriarca Abraão, saido de Ur na terra de Sinear ou Caldeia. Tendo sido reforçada tanto pelo contato com os fenícios no tempo de Salomão, quanto pelo cativeiro... Posto esta que a influência sumeriana foi mediada pela Babilônica, pela assíria, pela fenícia e até pela persa; pois quando os hapiru se constituiram como povo a civilização suméria já havia desaparecido a mais de mil anos...



A segunda está relacionada com o cativeiro ancestral e quiça com as origens de Moisés, apontado como sendo egipcio já por Maneton, já por Apion, já por Freud... Tendo sido reforçada tanto pelo casamento de Salomão com uma princeza egipcia quanto pelo contato com os fenícios.



Quanto aos fenícios é necessário salientar sua influência neste contexto, enquanto povo transmissor de cultura, já por terem servido de ponte entre Israel e as culturas mais antigas e distantes, já por terem dado uma contribuição própria a cultura hebraica.



Grosso modo hebreus, filisteus e fenícios (ambos povos invasores ou em parte formados por eles) viveram mais ou menos fraternalmente até o reinado de Acab e a ascenssão do profetismo em Israel e em Judá. Deste então iniciou-se um feroz embate entre os dois elementos: o elemento atavico e o elemento profético, tendo o último triunfado sob o reinado de Josias.



Até o reinado de Salomão porém, as instituições israelitas estiveram abertas a fecundas influências vindas de fora... Elias iniciou o fechamento da porta e Josias lha vedou para sempre. Todavia, o que fora feito, estava feito e não podia ser mais modificado ou alterado pelos fanáticos.



O que havia de 'pagão' nas escrituras e tradições hebraicas permaneceu, embora sua origem expuria passasse a ser negada cada vez mais e sua afirmação considerada uma heresia.



Aos poucos se impoz a visão mágica predominante até os dias de hoje nos cantões do fundamentalistas e um denso véu caiu sobre as origens do Velho Testamento. O surgimento da arqueologia porém, em meados do século XIX, fez rasgar este véu e revelar a verdade.



E nós como filhos da Verdade que liberta recebemos toda verdade de braços abertos. Pois nosso Mestre ordenou que fossemos honestos em todas as coisas, inclusive nos negócios religiosos.



Ademais, sendo a religiosidade território do sagrado, empenhar a mentira com o intuito de proteger a religiosidade será sempre um sacrilégio... Se certos aspectos da religiosidade tiverem de ser revistos, nosso dever é reve-los. Mas o protestantismo fez desses aspectos sua base.



Resta-lhe apenas ficar parado no mesmo lugar e morrer... pois o mundo não caminhará para trás.



Já no primeiro verso de Gênesis: "O espírito pairava sobre a face das águas do abismo." nos deparamos com um mito comum a todas as cosmogonias orientais.



"Certamente, a idéia da água como princípio primordial, deriva de uma vasta tradição mitologica, comum a todas as teogonias ou cosmogonias do antigo oriente: sumeriana, cadeana, egipcia, hebraica, fenicia, egéia: todas representanto o mito do caos aquoso primordial, do qual saiu o universo." afirma Rodolfo Mondolfo em sua obra clássica "O pensamento antigo" vol. I (Buenos aires; Losada, 1942 - p 41)



Com relação aos sumérios afirma o profo Samuel N. Kramer: "No princípio era o mar primordial. Nada se diz sobre sua origem ou nascimento. Não é improvável que os sumérios o tenham concebido como eternamente existente." in "A História começa na suméria." ed Europa américa; p 113



"O oceano, água primordial, origem de todas as coisas, envolvia o universo." segundo criam os egipcios. cf E. Drioton. "El egipto faraonico", Bilbao, Moreton, 1967 p 30



Segundo os fragmentos de Sanchuniaton o ovo cósmico estava submerso nas águas primordiais.



O restante do relato cosmogonico (SACERDOTAL)segue 'pari passu' um poema caldeu chamado "Enuma Elish"

No poema babilônico Marduck luta contra dos monstros: apsu e Tiamat.

As raizes hebraicas de abismo e águas correspondem a esses dois termos babilônicos...

No livo de Jó Shadai é apresentado lutando contra diversos monstros como Leviatan e Behemot e nos Salmos contra a 'grande serpente' que é o mesmo Tiamat. Todas essas entidades foram tomadas de empréstimo a cosmogonia babilônica, via fenícia, porquanto os textos de Ugarit (ras Chamra) também aludem a 'grande serpente".

Elas personificavam o caos ou a tempestade contra o qual Marduck ou Jeová tiveram de combater e vencer para estabeceler a ordem. Por isso que os reis assírios empreendiam caçadas contra as feras, visando reeditar a façanha do deus criador, e renovar, e manter sua obra, ora personificada no império.

Posteriormente o grande rabino Esdras, num de seus livros, apresentou tais monstros como tendo sido criados por Jeová antes do universo... Da mesma foma o arcanjo Miguel ou S jorge assumiram o papel de Marduck ou Jeová.

Mas retornemos ao 'Enuma Elish'...

O relato menciona ainda a produção de seis entidades divinas e um dia de descanso, enquanto que gênesis refere a seis dias de produção (hexameron) e um dia de repouso.


Por fim a ordem em que os seres são produzidos é a mesma em ambas as narrativas (SACERDOTAL E BABILÔNICA):

"Assim forjou os céus, fixou seus ferrolhos e poz guadiães de lado a lado (genesis também menciona comportas e ferrolhos celestiais e guadiães do paraiso) e represou as águas, com a outra metade fez a terra. No céu as nuvens, estrelhas, constelações e a lua para governar a noite"


UMA PÁLIDA IDÉIA DE EVOLUÇÃO, MAS ENFIM UMA IDÉIA....






O documento Javista - a outra face da moeda.


Tudo quanto registramos nos artigos acima diz respeito ao documento sacerdotal pertinente ao capítulo primeiro do Gênesis.

Analisemos agora sua duplicata: o documento Javista.

"Assim, quando examinamos o capítulo segundo, nos desconserta pois em grande medida nos deparamos com uma versão completamente distinta e ademais contraditória com relação aos mesmos acontecimentos.

Pois aqui somos informados com surpresa de que Deus criou primeiro ao homem, aos animais inferiores e em seguida a mulher, a qual não foi mais que uma idéia tardia da divindade e surgiu de uma costela do homem enquanto ele dormia.

De um relato a outro se inverte claramente a ordem de importância.

Pois no primeiro, deus COMEÇA COM OS PEIXES E VAI ASCENDENDO DE MODO CONTINUO, ATRAVÉS DE AVES E ANIMAIS ATÉ CHEGAR AO HOMEM E A MULHER.

No segundo porém começa com o homem e vai descendo através dos animais inferiores até chegar a mulher...

No documento sacerdotal (capitulo I) concebe-se a Deus de maneira abstrata, separado da consciência humana e criador de todas as coisas mediante o poder de sua palavra.

Ao contrário no escritor mais antigo (o javista) deus é algo concreto, que fala e atua como um homem; que modela com barro a efige do primeiro homem, que planta um jardim, que passeia por ele, que costura vestidos para os primeiros pais...

Antes de tudo este autor TRATA DE OCULTAR O PROFUNDO DESPREZO QUE SENTE PELA MULHER, POSTA ABAIXO DOS ANIMAIS."
 J G Frazer in "El folklore en el antiguo testamento" México, Fondo de cultura pp 9 - 10

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