Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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terça-feira, 26 de maio de 2009

Duelo entre pajés












Cerca de um mês levantei grande celeuma ao classificar certo pastor luterano como pajé.

Sentiu-se ofendido o piolho ou carrapato do Dr Lutero.

A ponto de crer-se insultado por mim.

Eu no entanto não tive a menor intenção de ofender nosso pajé. Afinal até onde me é dado saber os verdadeiros pajés ainda não descobriram essa coisa maravilhosa 'de deus' chamada dízimo.

Coisa que faz muito pastor encher a pança sem precisar trabalhar honestamente para ganhar o pão com o suor do próprio rosto. E o que é pior, em nome do Carpinteiro ou seja do Operário, do Trabalhador Jesus Cristo...

E de Paulo apóstolo, o qual também trabalhava fabricando tendas.

Segundo determina o Talmud que todo Rabino deve aprender um ofício e ensina-lo a seu filho.

Rabinos e pajés trabalham... pastores vivem de dízimos ou seja colhem onde não plantaram e juntam o que não semearam...

E não recebem em gênero como os sacerdotes ortodoxos e romanistas dos tempos de antanho... cobram em dinheiro vivo mesmo e as vezes até em cheque pré datado.

Quanto ao sentido da palavra dízimo há dois modos de interpreta-la: para que os miseráveis não ousem pagar menos, afirmam a literalidade do preceito judaico> nunca menos de 10% dos vencimentos até o último centavo furado sob pena de queimar no enxofre do inferno na companhia desagradável do verme que nunca morre... já para as ovelhas mais gordas, introduzem uma flexibilidade para cima ou seja para mais até converterem o tal dízimo em vigésimo ou em trigésimo.

Efetivamente o pajé de nossas selvas não tem malícia suficiente a ponto de escamotear a fé pública de maneira assim tão cínica e escandalosa...

Cara de pau assim tão cínica é apanágio exclusivo daqueles que mercadejam com o invisível leiloando o céu  e vendendo milagres a rodo.

'Quem dá mais por uma ressurreição' exclama o pajé da cidade vestido de terno e gravata...

E o trouxa dá.

"Dá ou desce" segundo a fórmula da pilantragem ou seja da máfia religiosa que costuma encampar até mesmo grandes Redes de Televisão. Afinal estamos naquela terrinha que segundo Ch de Gaulle não é lá muito séria...

Bem, é possível que os reverendos pastores desejem processar-nos... ah ah ah rsrsrsrsrsrs....

Pois tomam pajé por ofensa...

Afinal, os pajés prestam culto aos astros e elementos e, como representantes de culturas iletradas, recusam-se a aceitar a bibliolatria protestante.

Diante de tal insolência os protestantes, a exemplo de seus mestres os patriarcas e reis do povo de Israel, mimoseiam os desaventurados pajés com os títulos de idólatras, ímpios, malditos, possessos, sedutores, etc

Tal repertório a que os líderes protestantes costumam recorrer com o intuito de achincalhar os líderes das outras religiões para em seguida gritarem que estão sendo perseguidos, caluniados, humilhados...

Minha falecida avó já dizia: Quem tem telhado de vidro não ouse lançar pedras no telhado do vizinho...

Veja lá quem tem preconceito, quem se sente ofendido, quem se atiça todo e grita de indignação ao ser chamado de pajé???

Acaso o pajé não é também ele um ser humano???

Como tenho o pajé em conta de gente ou melhor em conta de líder religioso posso dizer em alto e bom som que minha intenção não foi insultar a quem quer que seja.

Do contrário teria dito: possesso, endemoninhado, condenado, maldito... mas, como sou uma pessoa civilizada e fina, digo que tais palavras - de baixo calão - não fazem parte do meu vocabulário. Usem e abusem delas os pastores protestantes, enquanto lídimos paradigmas da civilidade biblicista.

Bem disse Saramago que a Bíblia - o Antigo Testamento sem dúvida - é um excelente manual de péssimas maneiras.

Os pastores protestantes que o digam!

Quando digo que o Scholls é um pajé... que o Malafaia é um pajé... que o R R Soares é um pajé... estou querendo dizer que os honoráveis pastores protestantes e os xamãs, pajés, feiticeiros, etc comungam do mesmo espírito, digo da mesma ideologia fetichista...

Isto não deve nem pode ser tomado em conta de ofensa, mas de juízo conceitual perfeitamente demonstrável.

Acaso não são, uns e outros, denodados paladinos do trololó criacionista???

Segundo o qual javé, deus dos hebreus teria tirado o mundo da cartola, o home do barro e a mulher da costela com um simples toque de sua varinha de condão?

Então são fetichistas.

Pois o fetichismo consiste em suster que os deuses produzem diretamente, ex nihil, e com uma simples palavra, qualquer ser, coisa ou objeto que desejem produzir, sem necessidade de recorrer a qualquer processo nos moldes naturais.

Logo criacionismo = fetichismo.

Sentem-se atacados e agredidos os criacionistas?

Azar deles... estabeleçam uma nova inquisição e torrem seus adversários num fogareiro a exemplo de mestre Calvino...

Porque para nós o criacionismo não passa dum mito arqui ultrapassado face a experiência captada por nossos sentidos e assimilada pelo intelecto.

Curioso os fundamentalistas não podem sofrer que o homem tenha 'vindo do macaco' o qual em todo caso é um ser vivo e inteligente, mas folga em que o homem veio do barro ou seja da lama, do lodo... Tenha santa paciência, para esses tabaréus o barro é superior aos primatas...

A razão no entanto salta a vista: os registros judaicos asseveram que o homem procede da lama e não do macaco, logo: pau no macaco e viva o livro!

Dissesse o livro que o homem procede da merda, da urina ou do cuspe, os palermas diriam amém do mesmo modo pois o livro é infalível, mesmo quando se opõem a percepção, a razão, a experiência e a reflexão...

Diz o livro que a baleia é um peixe e que o morcego é uma ave... pau em Aristóteles, em Calímaco de Cirene e até mesmo no beatinho do Linneu... pois os sacerdotes israelitas que viveram dez ou quinze séculos desta era conheciam taxonomia muito melhor que Buffon, Jay Goud ou Dawkins...

Assustador o poder duma ideia não?

Confesso que o fetichismo até fica bem nos recônditos da selva amazônicas, em meio as tabas, manitos, e pajés com seus maracás... afinal tratam-se de sociedades iletradas que passam ainda por um estádio pré científico. Exigir que os povos da floresta incorporem Darwin, Freud, Marx e Eisntein a suas tradições seria ridiculamente grotesco ou melhor quichotesco.

Acontece que os pastores protestantes e suas dóceis ovelhas não vivem em meio as selvas umbrosas de nosso ínvio sertão, mas no âmago mesmo de nossas megalópoles, no acesso da cultura contemporânea por meio do aparelho educacional. Quero dizer com isto que as descobertas científicas dos últimos cinco séculos não poderiam passar assim tão desapercebidas aos olhos de toda essa gente cuja referência cultural parece remontar há dúzia de séculos antes de Cristo.

Eis porque a ação dos pajés da cidade assusta-me enquanto a dos pajés da selva diverte-me.

Diga-se de passagem que os mitos indígenas são até mais sensatos e aceitáveis que os mitos do antigo Israel, afinal os Kuikurus fazem os homens brotarem de árvores e os maias quichés do milho, enquanto os antigos israelitas e nossos fundamentalistas não saem do barro.

Aqui temos mais uma vez o homem procedendo de um ser vivo, o vegetal... lá temos o homem procedendo da lama, do barro, do limo, da matéria morta e amorfa por meio de uma ato caprichoso de cárater mágico.

Os guias espirituais de nossos antepassados souberam produzir e criar algo bem melhor do que a cosmogonia do antigo israel, embora esta também tenha sua razão de ser, seu mérito e seu significado no contexto sócio cultural em que foi concebida e veio a luz.

Nossa crítica, como gostamos de pontuar e de marcar, não é dirigidas aos antigos sacerdotes sumérios, babilônicos, assirios, persas ou israelitas, mas aos atuais líderes protestantes, os pastores, que são os principais apóstolos da mentalidade mágico fetichista no contexto atual.

É a esta reprodução do modelo arcaico e ultrapassado das antigas sociedades pré científicas com as necessárias consequências no âmbito da ciência e da técnica que dirigimos nossas invectivas.

Intimamente ligado a ela esta a noção de que um deus 'interventor' cujas intervenções ou consertos estendem-se até o momento presente por meio de milagres.

No tempo e local oportunos analisaremos a teoria segundo a qual o Cristianismo é uma espécie de 'tenda de milagres' formada por um bando de exorcistas andarilhos.

Por ora basta assinalar que não passa dum fetichismo procedente de matriz fetichista, a saber, o já referido criacionismo.

Comporta pois o biblicismo toda uma visão ou concepção mágica de universo em que a palavra Lei natural ou espiritual não faz qualquer sentido.

Para os pentecostais e fundamentalistas tudo obedece ao sabor do capricho ou da vontade arbitrária de um deus sedento de glória que deseja aparecer e brilhar neste nosso mundinho insignificante.

Eis porque a superstição luterana permanece impermeável a crítica científica.

O culto do livro sob sua forma mais singela e degradante engendrou nestes últimos séculos um choque frontal entre o imaginário dos antigos israelitas e as constatações experimentais afirmadas pelo modelo científico contemporâneo sobre o qual construímos por assim dizer nossa civilização.

Estamos pois diante dum assombroso dilema que precisa ser superado.

Mantida e ampliada a mentalidade científica a sociedade terá a possibilidade ou a chance de reelaborar-se e de evoluir ou seja de progredir, de melhorar, de aperfeiçoar-se. Substituída a mentalidade científica pelas quimeras proto semíticas e pela cantilena fetichista dos pastores, recuará a civilização até a barbárie e a ignorância dos tempos ante cristãos e ante helênicos.

Donde se infere que esta luta também diz respeito aos verdadeiros cristãos de boa vontade, fiéis ao pensamento de Jesus Cristo e aos princípios e valores afirmados por seu Evangelho e que não podem ser indiferentes ao bem estar e a qualidade de vida dos seres humanos pelos quais o Mestre amado derramou seu sangue e ofertou generosamente sua vida. Neste sentido lutar pela ciência, pela reflexão, pela liberdade e pelo homem é também lutar por Jesus Cristo e por sua mensagem.

Nós lutamos em Cristo, com Cristo e por Cristo e não com Moisés.

Pois os patriarcas e profetas, ao menos em matéria de ética e de ciências, eram tão ignorantões quanto a Santa burra de Balaão...

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