Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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segunda-feira, 5 de abril de 2010

Reforma protestante> Uma avaliação Oriental






Do ponto de vista Ortodoxo a atitude dos reformadores não se distinguiu em absolutamente nada da dos Papas no que concerne a nossas Igrejas e tradições.

Queremos dizer com isto que os próceres da reforma fincaram seus pés no terreno do Ocidentalismo e do latinocentrismo limitando-se a deslocar o fóco do mesmo para mais longe, ou seja, para o Norte.

Fosse Lutero um homem sábio, judicioso e esclarecido em toda piedade - como dizem seus seguidores e advogados - teria observado que a igreja romana começou a precipitar-se nos abismos do erro justamente após ter rompido com a tradição comum as igrejas irmãs e forjado suas próprias tradições.

Neste caso ele deveria ter procurado informar-se melhor sobre tais igrejas e tradições ao invés de contentar-se em menciona-las superficialmente crendo que concordavam ou que deviam concordar com seus juizos particulares.

Assim a reforma protestante foi levada a cabo tal e qual os concilios convocados pelo Papa romano após 1054, ou seja, sem se fazer o mínimo caso de nossas igrejas, doutrinas, tradições, sentimentos e costumes... Como se não existissemos e como se nada existisse além da Europa Ocidental.

Durante cinquenta anos nenhum reformador, fosse Lutero, Calvino, Farel, Agricola, Capiton ou Knnox sequer pensou em consultar por carta - ainda que por carta - a qualquer uma de nossas igrejas...

Resolveram tudo como os papas e bispos ocidentais haviam decidido a questão do Filioque, ou seja, entre sí, ignorando-nos ou melhor desprezando-nos, como se não houvesse sabedoria, Cristo ou Cruz em todo Oriente.

Ao invés de dirigir-se a nossas igrejas apostólicas Lutero prefiriu fechar-se num quarto e abrir sua Bíblia crendo ser possivel encontrar nela toda a doutrina Cristã sem o auxilio de quem quer que fosse.

Deste modo não passando dum mortal falivel ousou colocar-se acima de todas as Cristandades apostólicas na medida em que poz sua compreenssão individual das escrituras, sua interpretação, suas opiniões, suas teorias, seus palpites, seus gostos e inclinações acima da tradição das referidas igrejas.

Crendo ser capaz de redescobrir e de reformar sozinho a doutrina Cristã Lutero fez grande injúria a milhões de almas religiosas e devotas espalhadas por todo leste europeu, Ásia e África... pois quiz significar que não passavam de um bando de cismáticos incapazes.

Isto implica em afirmar que a dita reforma não passou de um movimento Ocidental na medida em que jamais contou com a participação de nossas igrejas apostólicas, as quais naquela época superavam o Ocidente mesmo quanto ao número de fiéis... Entretanto tais igrejas e fiéis jamais foram ouvidos...

Perseveraram pois os reformadores no mesmo erro dos papas na medida em que creram ser possivel solucionar isoladamente os problemas que acometiam suas igrejas sem recorrer a experiência das igrejas mais antigas sediadas no Oriente.

Por isto que a reforma é totalmente desprovida de significado para nossas igrejas... Ela significa no máximo uma continuação e um agravamento de um erro iniciado pela Igreja Romana - na medida em que ela passou a considerar-se como a única forma de Cristianismo estabelecida, já por Cristo, já por seus apóstolos - e não uma drástica ruptura como cuidam todos os analistas Ocidentais.

Doutrinariamente falando os ortodoxos não podem deixar de esboçar um sorrizo de complascência quando se deparam com os primeiros reformadores atirando no escuro - historicamente falando - e atribuindo parte das doutrinas professadas pelos Padres antigos e por todas as Igrejas de Deus a iniciativa do Papa romano... Seria o caso do papado te-las inventado antes de existir??? Santo anacronismo.

Ao regeitar uma porção de doutrinas que o papado recebeu como herança da ortodoxia - pois esta é a ordem histórica e não o contrário - o protestantismo acabou por regeitar a maior parte da fé ortodoxa e por incompatibilizar-se com ela. Laboram pois em erro muito grave aqueles que negam ter a reforma atingido a Ortodoxia. Da-se justamente o contrário, a reforma atingiu-a em cheio na medida em que atribuiu parte do conteúdo ortodoxo - conservado pela igreja romanista - a iniciativa papal, com o objetivo de desmoraliza-lo e de suprimi-lo.

Ao atingir a econômia sacramental, a praxis mariana e a comunhão dos Santos a ação protestante atingiu a ortodoxia pois tratam-se de elementos comuns a ambas as igrejas: Católica e papista.

Ao suprimir tudo quanto ainda havia de ortodoxo na religião que receberam do Papa os protestantes posicionaram-se indiretamente contra nossas Igrejas.

De modo que o protestantismo, exceto quanto no que tange a doutrina referente ao papado, comporta uma regeição cabal e uma oposição marcada a fé ortodoxa.

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