Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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sexta-feira, 12 de agosto de 2016

LIVRO PRIMEIRO > Capítulo I - Sessão 08: Divisões a respeito da soteriologia entre calvinistas; Artigo C) Lutero, Calvino e Agostinho

Passemos no entanto a declaração comum:


"Confessamos juntos que boas obras - uma vida cristã em fé, esperança e amor - se seguem à justificação e são frutos da justificação."

No frigir dos ovos o monumento fraseológico acima nada tem de Ortodoxo, papista ou luterano.

A teoria segundo a qual as obras, são NECESSARIAMENTE, executadas a 'posteriori' e não a priori; foi ardilosamente canonizada e santificada por Calvino - A partir das ilações de Regius, Bucer, Zell, Creuciger, Pffinger e especialmente de Osiander - tendo em vista conciliar a proposta Ortodoxo/papista da responsabilidade humana (E como tal indispensável a uma boa ordem social) com a opinião solifideista e antinominiastica elaborada pelo falso profeta Martinho Lutero. (O qual tomou por ponto de partida os delírios de Agostinho e seus seguidores.)

Segundo esta perspectiva, assumida primeiramente por Melanchton - em 1536 em seus "Comentários a João" - e seu círculo (os filipistas), o homem não era mais salvo PELAS boas obras, mas PARA as boas obras.

Assim - apresentadas como fruto ou produto da fé - entravam novamente as obras como coisa estritamente necessária e sem a qual não seria possível estar em posse da salvação; mas não como coisa que salvava ou pela qual se adquiria a salvação, pois segundo eles a salavação deveria ser graciosa.

Todavia como graciosa se disposta para um fim Ético, a saber, á prática das boas obras? Mesmo pago depois o preço continua sendo pago...

Naturalmente que esta ideia não correspondia de modo algum algum a opinião sacrílega formulada pelo monge saxão - Cf capitulo anterior e nosso estudo e refutação ao princípio do Solifideismo; a ser publicado futuramente neste livro - segundo a qual o homem era salvo por deus somente. Pela fé ou pela graça apenas e sem qualquer tipo de obra < a priori ou a posteriori > ou compromisso. Ignorava Lutero qualquer vínculo existente entre o comportamento humano e a unidade divina, a qual dependia apenas do sangue de Cristo e estava no acesso de qualquer criminoso ou psicopata.

Como solifideista e anti nominiasta Lutero jamais entrou em acordo com Melanchton ou Calvino a respeito desta questão crucial. 

E tampouco seus discípulos e sucessores mais próximos como Flacius, Praetorius, Heshusius, Spangemberg... Amsdorf por exemplo chegou a formar em torno de si um núcleo de Luteranos 'ortodoxos', os quais sob a alcunha de amsdorfianos, sustentavam não só a inutilidade mas a perniciosidade absoluta das boas obras no que diz respeito a salvação dos verdadeiros crentes.

"A proposição segundo a qual escreveu ele em 1559 na sua Resposta a Major canonizada pelo sínodo dos Luteranos 'ortodoxos' (i é que seguiam as opiniões de Lutero) as boas obras são NOCIVAS A SALVAÇÃO, É JUSTA, VERDADEIRA, PIEDOSA E CRISTÃ COMO FOI ENUNCIADA POR LUTERO E ANTES DELE PELO APÓSTOLO S PAULO." Navarro 'Legítima interpretação' 1958 p 51

No momento oportuno apresentaremos ao benevolente leitor muitos outros textos luterânicos e divulgaremos publicamente os péssimos frutos e funestas consequências que o anúncio de Lutero e de seus sequazes trouxe a infeliz Alemanha do seculo XVI, convertendo-a - Segundo reconhecem os próprios pregadores luteranos em seus sermões - numa espécie de lupanar, botequim, açougue, cova de argentários...  enfim na cloaca do gênero humano! 

Bastou menos de uma década para que a pregação solifideista (A mesma que no tempo presente floresce aqui no Brasil e provoca idênticos resultados) ameaçasse a própria existência da sociedade alemã. Diante disto os políticos e juristas (como Striegel, Wessembeck, Vigelius, etc ) - Que sequer encontravam tempo para dormir diante de tantos e tantos crimes a serem punidos - clamaram contra os luteranos fiéis (Fossem flacianos e/ou amsdorfianos) apontando-os como responsáveis por este triste estado de coisas.

Foi exatamente este contexto e a pressão exercida pelo poder secular que obrigou Melanchton a abraçar a doutrina da nova obediência ou da necessidade das obras 'a posteriori' desenvolvida, pouco tempo depois, com uma perícia verdadeiramente escolástica por Mestre Calvino.

Pai Calvino foi o estilista de primeira ordem, que costurou a nova roupa destinada a cobrir a nudez moral do 'Novo Evangelho' tornando-o menos escandaloso e vil. Pffeginger, Regius, Osiandro, Zeel... forneceram os materiais, Melanchton alinhavou mas foi Calvino que arrematou e preparou o traje. 

Apesar disto, passados quase trinta anos de disputações, a artimanha calvinista veio a ser formalmente repudiada por Andraeas e Chemnitz; na Fórmula da concórdia, cujo teor  também é mais ou menos expresso pela Declaração conjunta (A qual por isso mesmo fica sendo contraditória):

"Não obstante, a pessoa justificada durante toda a vida permanece incessantemente dependente da graça de Deus que justifica de modo INCONDICIONAL também ela está continuamente exposta ao poder do pecado e suas investidas (cf. Rm 6, 12-14), não estando isenta da luta vitalícia contra a oposição a Deus em termos de cobiça egoísta do velho Adão (cf. Gl 5, 16;Rm 7, 7.10). Também a pessoa justificada precisa pedir, como no Pai Nosso, a cada dia, o perdão de Deus (cf. Mt 6, 12; 1 Jo 1, 9), é chamada constantemente à conversão e ao arrependimento e recebe continuamente o perdão."

Ora isto já não esta totalmente de acordo com a doutrina de Calvino.

Se é verdade que Calvino - em seu 'Comentário aos Salmos' CVI, 06 - reproduz a doutrina de Agostinho e classifica como FANÁTICOS aqueles que honrando o Evangelho afirmam a possibilidade e a necessidade da impecabilidade e da perfeição após a CONVERSÃO E A REGENERAÇÃO ESPIRITUAL não é menos verdade que ainda aqui é bem mais comedido do que Lutero.

É conhecida de todos a opinião emitida por ele segundo a qual o homem regenerado pode lutar contra as forças do mal e evitar ao menos UMA VIDA CONTINUAMENTE PECAMINOSA, auxiliado pela disciplina da Igreja, compreendida como uma espécie de reformatório, quartel ou convento destinado a exercitar os predestinados na virtude.

Evidentemente que nem mesmo tudo isto basta para tornar o Cristão impecável ou perfeito. Reduz no entanto a presença do mal e do pecado a ponto de já se poder diferenciar o Cristão ou o predestinado do pagão ou do condenado. Aqui a presença do pecado ainda que real é esporádica, reduzida ou mesmo rara e ainda aqui o calvinismo distingue-se cabalmente do luteranismo para o qual o pecado mesmo após a conversão continua a dominar por completo a vida do crente.

Naturalmente que aqui o Calvinismo reduzindo a esfera de atuação e o poder do pecado acha-se mais próximo da Ortodoxia do que o luteranismo com sua doutrina da onipotência do mal. 

Ainda aqui a raiz do erro encontra-se em Agostinho o qual em sua Carta de número XXIX dirigida a Jerônimo e apelando inadvertidamente aos escritos dos judeus (e distorcendo I Jo 1,8 quando trata dos PECADOS DA JUVENTUDE ANTERIORES A CONVERSÃO) declara que Não importa o quanto progrida o homem permanecera sempre pecador. 

A opinião equivocada deste padre judaizante foi que envenenou por completo a soteriologia Cristã levando os Ocidentais e mesmo alguns Ortodoxos inadvertidos a admitirem a salvação nos pecados até ultrapassarem as fronteiras da impudência e virem a crer que não existe nenhuma diferença entre o comportamento dos Filhos de Deus e o comportamento dos Filhos da maldade ou entre a vida dos Cristãos e a dos incrédulos.


Disto resultou a nova perniciosa doutrina do Cristianismo enquanto fonte mágica de perdão, logo de licença e comodismo, e conformismo e a completa perda do ideal primitivo que levou nossos nobres e excelentes ancestrais os  mártires a não apostatarem porque caso acreditassem que podiam salvar-se facilmente em seus pecados não teriam suportado tão atrozes sofrimentos por Jesus Cristo.

Desde então, sob o influxo do agostinianismo, a Cristandade latina perdeu cada vez mais o poder de fixar o comportamento humano dispondo-o para uma vida de heroísmo e perfeição, os costumes relaxaram, as massas tornaram-se cada vez mais viciadas e grosseiras e a verdadeira penitência para a correção ou reparação concreta do erro foi destruída. Os caminhos para a afirmação do solifideismo Luterno estavam preparados... Foi um desenvolvimento quase que natural da teologia agostiniana.

Em que pese tudo isto Calvinistas e Luteranos jamais estiveram de acordo a respeito da presença do pecado na vida dos redimidos. Os demais protestantes como veremos, menos ainda.

Já o citado Bispo de Eclanum prevenia com toda razão: "Sob o nome de graça, eles (os agostianisnos), sustentam uma espécie de destino, afirmando que o pecado isentou o homem da liberdade e que ele já não é capaz de aspirar pelo bem, e após sua adesão ao bem permanece imperfeito, e que não seria perfeitamente capaz de romper com mal e de abraçar o bem. "

Face ao juízo da fé Ortodoxa e dos Padres gregos tais doutrinas são totalmente equivocadas e falsas.

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