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Trata-se-iam de obras inspiradas ou revestidas de carisma profético?
Teólogos há que elencaram diversas razões em favor da inspiração e da canonicidade de tais livros.
Para nós no entanto a questão é ociosa...
Para nós no entanto a questão é ociosa...
O certo é que os dez ou onze primeiros livros da escritura hebraica constituem um verdadeiro mosaico ou uma autêntica colcha de retalhos formada pela justaposição de no mínimo quatro narrativas ou melhor correções bem distintas com as inevitáveis repetições ou duplicações, a mais antiga datando do século IX ou VIII e a mais recente do século VI a C.
Até mesmo alguns registros proféticos, como o livro de Isaías, são formados por coletâneas de oraculos exarados por três ou quatro profetas que teriam vivido em épocas bem distintas.
Tantas fontes, autores, revisores, redatores, locais e épocas são suficientes para ilustrar com quanta lentidão, ao cabo de séculos, tais registros foram compostos até assumirem a forma atual.
E como não principiaram a ser escritos todos ao mesmo tempo é natural que não tenham atingido ao mesmo tempo sua forma definitiva.
Num determinado momento a parcela mais antiga, primitiva ou remota da coletânea principiou a ser encarada como santa, inspirada, infálivel e irreformavel... Convertendo-se assim em núcleo duma futura biblioteca...
Queremos dizer com isto que a formação do Canon ou da lista de livros inspirados teve de acompanhar obrigatoriamente a dinâmica formativa das próprias escrituras, passando por diversas fases ou estádios.
Aos poucos, conforme o tempo ia passando e os registros envelhecendo - a ponto de se converterem em relíquias do passado - os hebreus iam separando o que era digno de ser considerado inspirado do que não o era ou seja iam selecionando suas escrituras canônicas.
Num determinado momento a parcela mais antiga, primitiva ou remota da coletânea principiou a ser encarada como santa, inspirada, infálivel e irreformavel... Convertendo-se assim em núcleo duma futura biblioteca...
Queremos dizer com isto que a formação do Canon ou da lista de livros inspirados teve de acompanhar obrigatoriamente a dinâmica formativa das próprias escrituras, passando por diversas fases ou estádios.
Aos poucos, conforme o tempo ia passando e os registros envelhecendo - a ponto de se converterem em relíquias do passado - os hebreus iam separando o que era digno de ser considerado inspirado do que não o era ou seja iam selecionando suas escrituras canônicas.
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