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O simples fato de que os israelitas ou samaritanos - dos quais os judeus se separaram no século IV a C - admitem a inspiração e a canonicidade da Torá e dela possuem uma versão - o Pentateuco de Abissua - ao menos quanto a essência idêntica a dos judeus leva-nos a crer que as duas facções reconheciam a Torá como inspirada e irreformável cerca de cem anos após o florescimento de Esdras.
Eis porque o pentateuco, em matéria de esmero, é a fina flor da Septuaginta, seguido pelos profetas, enquanto que a versão dos hagiógrafos ou escritos é tanto mais livre e descuidada...
Levando-se em consideração que a Torá foi canonizada cerca de cem anos após sua derradeira revisão, concluimos que sua canonização sucedeu-se bem rapidamente e isto tem uma explicação: os ensinamentos nela contidos não precisavam concordar com os ensinamentos de quaisquer registros de lavra anterior, ou seja não precisavam ser adaptados com o objetivo de virem a formar um todo coerente... (Julio A Bewer)
Quanto as profecias no entanto o processo foi bem mais complicado.
Já porque o conteúdo das mesmas devia estar em perfeito acordo e harmônia com os ensinamentos da já santificada Torá, já porque o número de registros era bem maior (Isto vale tanto para as profecias que foram canonizadas posteriormente quanto para aquelas que não foram canonizadas...)
Um tal problema de acomodação doutrinal demanda muito mais tempo para ser solucionado... (id)
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