Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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domingo, 11 de setembro de 2016

LIVRO PRIMEIRO > Capítulo I - Sub capítulo 15: Divisões a respeito da Oração pelos mortos


Estamos aqui, diante duma questão, a respeito da qual, os livre examinadores parecem ter chegado a um entendimento comum.

No entanto, caso investiguemos mais a fundo...

"Quanto aos mortos, uma vez que a Escritura não nos dá qualquer informação sobre o assunto, eu não considero pecado se alguém reza espontaneamente desta maneira: "Querido Deus, se esta alma está no acesso da tua misericórdia, sê gracioso para com ela."  é o veredito de Lutero (Obras  vol. 37, p. 369) 



 "Nossos adversários citando os Padres a respeito das preces pelos mortos acusam-nos de repudia-las. Sabemos que os antigos mencionam a oração pelos mortos, e que não a proibem; O que desaprovamos é a aplicação ex opere operato da Ceia do Senhor, em nome dos mortos.." é o teor da confissão de Augsburgo (artigo XXIV, 94)

Os anabatistas e calvinistas no entanto condenavam inexoravelmente a oração pelo descanso dos falecidos partindo da opinião segundo a qual tudo deva ser explicitamente regulado pelas Sagradas Escrituras...

Posteriormente o Pr (luterano) Rudolf Otto - autor da afamada obra 'O numinoso' - adicionou as seguintes rogativas a liturgia luterana:


"Lembra-te, Senhor, na tua misericórdia de nossos irmãos NN, a quem tu tens chamado perante o teu trono -
* Faz brilhar tua face sobre eles e tem piedade.
Lembra-te, Senhor, de nossos irmãos NN, que retornaram ao lugar celestial -
* Que repousem em paz, e que a tua luz brilhe perpetuamente sobre eles.
Lembre-te, Senhor, das almas de nossos filhos NN, a quem tu recolhestes na tua mão -
* Concede que vejam a luz na luz e confortem os que choram a sua perda. Amen."

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

LIVRO PRIMEIRO > Capítulo I - Sub capítulo 14: Divisões a respeito do dia consagrado a adoração


Otswald Glait, o patriarca do sabatismo


Quem já viu um judeu ou um maometano titubearem a respeito do dia em que se deve adorar ou prestar culto ao deus deles???

Judeu algum seria capaz de conceber a mais leve duvida a respeito do sábado e muçulmano algum seria capaz de questionar o caráter sagrado da sexta feira.

Entre os infiéis o dia reservado ao descanso jamais foi perdido de vista ou submetido a discussões...

Nada mais patético do que um judeu disposto a adorar no Domingo ou um maometano desejando adorar no sábado...

De fato a sinagoga e a mesquita jamais foram maculadas por semelhante tipo de controvérsia...

Foi o protestantismo que perpetrou o supremo agravo feito a instituição Cristã e lançou sobre a face do divino Mestre o mais refinado de todos os vitupérios...

Pois em algum momento os protestantes, sempre em nome da bíblia, principiaram a disputar até mesmo sobre o dia em que se deve adorar; sustentando uns - com a Mãe Igreja - que é no Domingo da ressurreição e outros - por puro e simples ódio a tudo quanto é Católico ou melhor Cristão - que é no sábado dos infiéis e disto resultou uma terceira opinião segundo a qual não existe qualquer dia dedicado a adoração!!!

Estabelecidas a sombra do sagrado ministério episcopal as igrejas Ortodoxa, romana e anglicana estão de pleno acordo sustentado que o povo de Jesus Cristo deve adorar no Domingo, já por determinação implícita das Santas escrituras, já pelo testemunho unânime da tradição apostólica, já por memória da Ressurreição. E durante quinze séculos foi esta uma certeza comum a toda Cristandade!

Dia houve no entanto em que o monge saxão arvorou em dogma sacrossanto o exame individual das escrituras... E a partir desse dia infeliz não houve mais mistério Cristão que pudesse estar a salvo de questionamento não por parte dos infiéis mas dos próprios 'Cristãos'. Da Santa Trindade a própria Bíblia nada ficou imune a sanha iconoclástica dos livre examinadores... Assim o dia consagrado a adoração!!!

E foi assim que nós cristãos nos convertemos em objeto de escárnio para os próprios infiéis...

Desonestos como são, os apologistas do 'protestantismo ortodoxo', costumam alegar que o sabatismo não teve outra origem que o cérebro enfermiço da profetiza adventista Ellen Gould White...

Sabemos no entanto que alegação é artificiosa e improcedente.

Não querido leitor, não foi o sabatismo produzido pela mente perturbada da sra White. Pai mais ilustre tem ele no livre exame... Remontando como ele aos primeiros dias da pseudo reforma.

Nem podemos deixar de concordar com o sr Ward quando declara que Da própria crença protestante na Bíblia como única regra de fé e prática resultou como inevitável que alguns questionassem a adoração dominical e buscassem restabelecer o sétimo dia bíblico ou o sábado e assim se fez....

Mal Lutero outorgara a plebe ignara o direito de julgar a Divina Revelação houve quem partido do antigo testamento visasse restaurar o sábado dos judeus e erigisse o sabatismo como dogma! No momento em que a Bíblia foi posta nas mãos dos semi analfabetos e a Torá passou a ser confundida com o Evangelho, o 'ovo' do sábado estava posto!

O avô Lutero no entanto, não viu com bons olhos a inovação e já em 1538, escreveu - segundo Heiko Oberman - uma Epístola contra os anabatistas da Moravia e da Silesia, o quais judaizavam no ano de 1528!!! Nem a pseudo reforma completará dez anos e já se questionava a capacidade da igreja antiga ter preservado algo tão simples quanto o dia da adoração.

Ainda aqui - como no caso do da Eucaristia, do pedobatismo, do Cânon bíblico, do celibato, etc - o pioneiro não foi Lutero, e sim o mais odiado de seus desafetos Andraeas Bodstein,Dr Karlstadt.

"O Domingo - escreveu ele - é uma instituição puramente humana. Quanto ao sábado a questão está em aberto. NO ENTANTO VOCÊ PODE OBSERVAR O SÉTIMO DIA E PERMITIR QUE SEUS FUNCIONÁRIOS REPOUSEM APÓS SEIS DIAS DE TRABALHO."

Foi o quanto bastou para que o ex luterano - cooptado pelo anabatista Hubmayer - Otswald Glait postula-se a substituição do Domingo pelo sábado na obra intitulada 'A guarda do sábado' dada a luz em 1530. Glait desde logo recebeu o apoio de Andraeas Fisher... o qual em 1532 publicou uma 'apologia da guarda do sábado' em defesa de Glait cujas opiniões haviam sido atacadas por Kaspar Schwenckfeld, a pedido de Wolfgang Capito.

O mesmo Wolfgang Capito que tendo a princípio simpatizado com os anabatistas, apartou-se decididamente deles por causa do sabatismo.

Também Valetim Crautwald publicou no final do mesmo ano uma resposta a Fisher.

Entrementes Lutero bradava:

"Em nosso tempo - quer dizer no tempo da Reforma e do Livre axame - apareceram na Morávia uns idiotas, que afirmam dever o sábado ser guardado pelo povo Cristão; sendo assim penso que ainda haverão de restabelecer a circuncisão." e mais além "Judeus são judeus; os sabatistas não passam de macacos dos judeus..."

E pouco tempo depois Erasmus Alber:

"Em seguida o maligno suscitou outras tantos que puzeram-se a restaurar o sábado, a circuncisão e outras tantas práticas judaicas. TUDO ISTO ELE PREPAROU E CONCEBEU COM O INTUITO DE DESMORALIZAR O NOSSO EVANGELHO. (ou seja o Luteranismo, a Reforma e o Livre exame)." 

Fisher no entanto alegava que: "Os Dez Mandamentos de Deus são dez itens da aliança em que o sábado real é estabelecido e incluido. Onde ele não é mantido os mandamentos são profanados e reduzidos a nove itens." e se alguém dele discordasse arrematava 'Isto te parece assim a ti, a mim no entanto me parece...'

Acrescentava ainda que Moisés e os profetas israelitas e hebreus eram autoridades legitimamente Cristãs - e por ai se vê que professavam a ímpia doutrina da inspiração plenária e linear - que haviam afirmado a  santidade do sábado... Que o Novo Testamento sustem a perenidade do Decálogo... Que este mandamento era mais excelente do que todos os outros... Arrematando que se judeus e cristãos acreditavam no mesmo deus deveriam adorar no mesmo dia... Assim ele certamente não levou em conta nem a Encarnação e muito menos a Ressurreição do Deus dos Cristãos!

Em 1558 foi o sabatismo introduzido no unitarismo romeno por Davi Ferenc.

Já no século século XVII - pouco antes de 1617 - foi o sabatismo introduzido na Inglaterra por um certo John Traske desta vez associado as leis dietéticas dos antigos judeus. Todavia o 'mérito' de estabelecer a primeira congregação Batista do sétimo dia em Londres estava reservado a Francis Bampfield, um ex clérigo anglicano que tornou-se igualmente famoso por dogmatizar em torno do imercionismo batismal. Outro clérigo da 'igreja' baixa a aderir a esta superstição foi Teófilo Brabourne Posteriormente alguns deles passaram aos EEUAN onde até hoje seus descendentes são conhecidos como batistas do sétimo dia.

Thomas Tillam de Colchester foi um dos primeiros a radicalizar e a proclamar que os Batistas do sétimo dia deviam apartar-se dos dominicais e constituir uma congregação a parte.

Subsiste uma memória composta pelo patriarca M Misson na qual esta registrado que os sabatistas ingleses evitavam comer carne de porco, carnes sufocadas e carnes imundas adotando a dieta dos antigos hebreus sem dar qualquer importância ao decreto do Senhor: "Não é o que entra pela boca do homem que o torna impuro mas o que procedendo do coração sai de sua boca."

No entanto como o rei Charles segundo deste nome publicasse um Édito de uniformidade em 1662 a maior parte destes judaizantes teve de passar aos EUA.

No século seguinte foi a vez de Joanna Southcott, reunir em torno de sí uma pequena congregação de metodistas do sétimo dia, posteriormente conhecidos como Southcottians ou joanitas. Esses infelizes acreditavam piamente que aos sessenta e quatro anos de idade esta mulher haveria de dar a luz a encarnação do Espírito Santo!!!

Já o décimo nono século foi o sabatismo foi associado ao adventismo de Willian Muller pelo sr J Bates e o casal Withe, os quais passaram a encarar guarda do Domingo o sinal da Besta descrita no Apocalipse.

O profeta do adventismo - Miller - no entanto, jamais aderiu ao sabatismo segundo temos registrado na 'Apostila da congregação reformada dos adventistas do sétimo dia': "Mas Miller, apesar de permanecer, até a sua morte, firme e convicto na sua crença de que JESUS CRISTO voltaria no tempo determinado, e que se ele tardasse seria preciso esperá-lo...  ele não acreditou em todas as crenças Bíblicas fundamentais, que deus havia ofertado ao movimento Adventista por ele liderado, na década de 1840. Foi por isso que ele retornou a igreja Batista, a que pertencia antes de organizar o movimento Adventista, e nela morreu....


Joseph Bates, através de contato com os Batistas do sétimo dia, é que foi convencido pela Sr.ª Rachel Oakes - que era uma Batista do sétimo Dia - de que o dia Sagrado que deveria ser guardado era o Sábado e não o domingo, como eles, os adventistas Milleritas, acreditavam."

Como se vê parece que o deus dele ministra sua revelação ou sua restauração em doses homeopáticas permitindo que seus profetas e escolhidos continuem a chafurdar no erro sem qualquer prejuízo espiritual. O que é certamente um menoscabo para com a verdade eterna!

Torne-mos no entanto ao sabatismo.

Até o comecinho do século XX ainda haviam remanescentes de presbiterianos do sétimo dia no interior dos EEUAN.

Destarte...

Batistas polemizam com batistas... presbiterianos discutem com presbiterianos... metodistas debatem com metodistas e adventistas disputam com adventistas a respeito do dia em que se deve adorar... E todos possuem a mesmíssima Bíblia! Que alegam ser de fácil compreensão! Tão fácil que não são capazes de entender-se sobre o dia da adoração no interior de suas próprias seitas!


Diante disso, algumas seitas, como a das testemunhas de Jeová e a CCB chegaram a conclusão (igualmente apoiadas na Bíblia!!!) segundo a qual o povo de Jesus Cristo não precisa guardar dia algum...

"Voltemos, agora a nossa pergunta original: Precisa guardar um sábado semanal? A BÍBLIA SAGRADA RESPONDE QUE NÃO. A ÚNICA COISA NECESSÁRIO É REPOUSAR EM DEUS, EXERCENDO FÉ NA PROVISÃO SALVÍFICA OFERECIDA POR JESUS CRISTO..." declara a W T na publicação 'Coisas em que é impossível que deus minta' pp 297

Assim, nos domínios do Biblismo há quem veja - no mesmo livro - o sábado, quem veja o Domingo e quem não veja dia algum!!!

Magnífica a clareza deste livro não???














domingo, 4 de setembro de 2016

LIVRO PRIMEIRO > Capítulo I - Sessão 11: Divisões a respeito da Escatologia Capítulo F) Protestantismo e falsas profecias sobre o fim do mundo

DOS FALSOS VATICÍNIOS A RESPEITO DO FIM DO MUNDO.




Quando os papistas e ortodoxos põem-se a divulgar as falsas profecias dos líderes protestantes a respeito da segunda vinda do Senhor Jesus Cristo e do fim dos tempos os fanáticos costumam alegar que certo número de Santos Ortodoxos ou papistas também acreditaram que o tempo em que viveram correspondeu ao tempo do fim.

Tal o caso do Bispo Sírio mencionado na Crônica de S Hipólito, de S Hilar, de Martinho, de Sidonius Apolinarius, de S Gregório Dialogos e do latino Vicente Ferrer, dentre outros.

No entanto aqui há uma diferença crucial... 

Pois nem Hilar, nem Martinho, nem Grégorio, nem Vicente, ou qualquer outro santo, seja Ortodoxo ou papista ousou cogitar a respeito do fim dos tempos em nome da igreja, adicionando este cálculo aos número dos dogmas da fé. 

Ao contrário das seitas protestantes que são regidas por um capricho individualista cognominado profecia, as Igrejas ortodoxos são regidas pelos símbolos de fé, pelos decretos dos concílios e pelas encíclicas dos hierárquicas e não consta que qualquer cálculo sobre a segunda vinda de Cristo tenha sido adicionado aos símbolos de fé ou promulgado pelos Concílios...

Ignoro inclusive a existência de qualquer encíclica emitida pelos Bispos ou patriarcas ortodoxos com o intuito de fixar a data do último dia e tampouco damos com alguma delas na "Regesta Pontificum Romanorum ab Ecclesia Condita p Annum anúncio Ch n 1198,..." de Jaffé

Tanto Hilar quanto Vicente; tiveram o bom senso de manter tais crenças e conjecturas adstritas ao foro íntimo da consciência sem jamais apresenta-las como fruto de revelação sobrenatural ou dogma de fé...

Pois tinham diante de si as palavras do Salvador: "Quanto a este dia e esta hora ninguém vos há de revelar."

E as palavras do emissário celeste: "Ide viver a mensagem porque este como o vistes subir assim há de descer."

Tampouco foi a Igreja Ortodoxa fundada por Gregório ou Lactâncio, mas pelo mesmo Jesus Cristo Senhor Nosso. E tampouco afirmamos que Lactâncio, Agostinho, Gregório, Aretas, De Liebana, ou qualquer outro tenha se manifestado com o objetivo de reformar o patrimônio de Deus...

Os protestantes no entanto sustentam unanimemente que Martinho Lutero veio para restaurar o nosso Cristianismo. E insistem em apresentar esse homem mediador ou medianeiro doutrinário destinado a restabelecer a verdade perdida pela igreja dos Bispos; e assim com iluminado e comandado pelo próprio deus. O que de nossa parte, levando em conta seu caráter, temos em conta de insustentável.

Afinal como poderia aquele mesmo Jesus responsável por ter conduzido os apóstolos a excelência da virtude ter escolhido um assassino, rancoroso, colérico e mentiroso para reafirmar a verdade eterna.


Ademais tudo quanto possa ser gratuitamente afirmado bem pode ser gratuitamente negado...

Se todavia os protestantes, arrogantes como são, ousarem pedir alguma evidência a respeito de nosso ceticismo, responderemos e alegaremos que Lutero profetizou sobre a segunda vinda de Cristo, que profetizando errou e que errando evidenciou estar desamparado por Deus.

A guiza de demonstração julgo ser suficiente a leitura dos Sermões e Homílias de Lutero publicados nos "Discursos familiares do Dr. Martin Luther" traduzido por H. Bell (Londres, 1818), p. 7.  encontrareis o famoso vaticínio segundo o qual este nosso mundo não duraria mais do que três séculos ou seja de 300 anos; o que nos levaria a 1840...

Já em 1544 - ano e meio antes de morrer - escreveu a um amigo dizendo estas esperando o retorno do Senhor para aquele mesmo ano... para em 1545, um ano antes de sua morte, sustentar que o fim se daria no ano de 1548...

Também seu pupilo Melchior Stieffel anuncio, em 1532, que o este sistema íniquo de coisas chegaria ao fim em 19 de Outubro de 1533.

Assim em 1584 o luterano Nachemoser registrou em seu 'Prognosticum Theologicum': "Em 1590 o Evangelho será pregado a todas as nações e a unidade restabelecida porquanto os dias do fim estarão próximos." 

1585 foi a data proposta pelo ariano Miguel Servet na "Restauração do Cristianismo". Segundo ele o mundo haveria de ser transformado 1260 anos após o Reino do Diabo ter sido inaugurado pelo Concílio de Nicéia em 325 (rsrsrsrs).

Pelos idos de 1690 foi a vez do pastor luterano Zimmermann, embarcar com dezenas de seguidores para os confins da América do norte 'Ao encontro do Senhor' (1694) vindo a perecer miseravelmente naquele mesmo ano e a ser substituido por Johannes Kelpius, o qual teve de reconduzir os remanescentes desolados a Alemanha. (Cohen ps 19 sgs)

A dos anabatistas já dissemos que Muntzer havia previsto a segundo vinda do Senhor para 1525 e seu discípulo Hans Hut para 1528. Em 1533 foi a vez do anabatista Melchior Hoffman anunciar a destruição do mundo por um dilúvio de fogo... Hoffman no entanto é que acabou por ser carregado de cadeias e por morrer na prisão.

Jan Matthys que também era anabatista, previu que o Apocalipse teria inicio a 05 de Abril de 1534 e que apenas a cidade de Munzter - ocupada pelos anabatistas - seria poupada. Para em seguida apresentar-se como o Enoc redivivo e juntamente com seu parceiro Johann de Leyden comandar o massacre dos 'infiéis'.

Ja o alfaiate e pastor batista inglês Benjamin Keach calculou que Jesus haveria de regressar em 1689.

O patriarca do milenismo Joseph Mede conjecturou que Jesus Cristo regressaria a este mundo em 1660

Thomas Brigthman, calvinista; anunciou que "Entre 1650 e 1695 os judeus adeririam a fé e seriam reinstalados na Palestina, o papado seria destruído... e o cordeiro entraria em bodas com sua esposa!"

Após ele levantou-se o antinomiasta (calvinista) Willian Aspinwall sustentando que o senhor retornaria com seja anjos no ano de 1673.

Já o fanático Pierre Jurieu após estudar detidamente o livro do apocalipse proclamou que Jesus retornaria em 1689 para destruir o papado... (Kyle p 70)

Seus companheiros camisards no entanto apostaram em 1705, 1706 e 1708, mas tiveram mesmo de amargar a mão pesada do 'Reio Sol'.

J H Alstedt apostou no ano de 1694 para o inicio do milênio, e falhou...

Cotton Mather famoso caçador de Bruxas dos EUA e autor de mais de 450 livros (!!!) afirmou que o fim ocorreria no ano de 1697. (Abanes p 338) 

Henry Archer declarou que o papado seria removido em 1666 e que o Salvador bendito certamente regressaria em 1700. Era puritano e dizia ter composto o "Reino pessoa de Cristo sobre a terra" após ter examinado atentamente dos livros de Daniel e do Apocalipse.

Outra não foi a opinião do fanático Joh Napier para quem o papa era o anti Cristo e Jesus Cristo haveria de retornar entre 1688 a 1700, impreterivelmente. Napier também se arrogava de ter examinado o Apocalipse a exaustão. No entanto apesar da Bíblia ser 'clara e auto evidente'... Deu com os burros n água.

Por fim o igualmente puritano Christopher Lowe previu que a Babilônia cairia em 1758 e que a 'ira de deus' desabaria sobre a terra em 1759...

A 08 de março de 1761 foi a vez do fanático Willian Bel anunciar o fim do mundo no prazo de 28 dias e isto foi o suficiente para que parte dos londrinos se refugiassem nos montes! No entanto como o prazo dado completou-se e nada aconteceu ele é que foi trancafiado no sanatório de Bedlam, coisa que não havia sido capaz de prever.

Os fanáticos Shakers divulgaram que o mundo haveria de acabar-se em 1792 ou em 1794 o mais tardar!

Charles Wesley anunciou que o fim ocorreria em 1794. Jé seu irmão John comentando o Apocalipse 12,14 declarou que Cristo regressaria entre 1805 e 1836.

Em 1821 foi a vez do anabatista William Miller fixar a data do retorno do Senhor Jesus Cristo para 22 de outubro de 1844

"Assim, os estudos bíblicos levaram-me a concluir que cerca de 25 anos contados a partir de 1818 tudo quanto diz respeito a este mundo será consumado." registrou ele nas 'Evidências..." 

No entanto nada aconteceu além do grande desapontamento descrito por Hiram Edson.

Destes grupos saiu Ch Tazel Russell patriarca dos jeovistas. Homem notável pela astúcia C T R proclamou:


  • O retorno invisível do senhor para 1874:  “Ele desceu a terra em 1874 e os santos foram ressuscitados em 1878” Studies in the Scriptures p.188-189,196
  • A ressurreição espiritual para 1875 
  • O fim da colheita e o arrebatamento dos crentes para 1878 e 
  • O dia de ira ou fim do fim para 1914: “Foi em 606 A.C que terminou o reino de Deus, foi removido o diadema e toda a terra entregue aos gentios. 2520 anos a partir de de 606 A.C. terminarão em 1914 E.C., ou quarenta anos depois de 1874; e estes quarenta anos nos quais agora entramos serão um tempo de tribulação tal qual nuca houve desde que há nação. E durante estes quarenta anos será estabelecido o reino de Deus...” Qualificados para ser ministros p. 277



Pelo que esta data tornou-se emblemática para seus seguidores.


"Não vemos razão para alterar os números -- nem os poderíamos mudar se quiséssemos. Estas são, acreditamos, as datas de Deus, não as nossas. Mas tenham em mente que o fim de 1914 não é a data do início, é a data do fim do tempo de tribulação. Zion's Watch Tower [Torre de Vigia de Sião], 15 de Julho, 1894 (Reprints, p. 1677).

Bastante conhecida por todos é a publicação que apresentava a geração de 1914, já envelhecida trazendo o seguinte 'slogan' DESTA GERAÇÃO NÃO PASSARÁ..No entanto o último deles faleceu já há alguns anos...

Este foi apenas um dos sucessivos fiascos cometidos pela Watch Tower.

George Rapp ex luterano, ex anabatista e fundador da seita da harmonia afirmou que o mundo chegaria ao fim a 15 de Setembro de 1829. Em 1847 poucos minutos antes de morrer ele declarou que Jesus certamente retornaria antes de sua morte!

Em 1830 foi a vez do anabatista Alexander Campbell - por meio do Millenar Harbiger - anunciar o retorno do Senhor para 1844 convulcionando os EEUAN...

Após ter escrito as seguintes palavras: "Agora, se meu raciocínio esta correto, como não pode haver dúvida de que  tendo sido os mil duzentos e sessenta dias concluídos no ano de 1792, e os trinta dias adicionais até ano de 1823, estamos já nos últimos dias." Edward Irwing declarou que o fim viria por ocasião do falecimento do último dos doze findadores da 'igreja apostólica', o que aconteceu em 1901.

Por esse tempo uma de suas seguidoras Margareth McDonald após ter apresentando o socialista (claro que tinha de ser socialista! ) Owen como o anti Cristo e declarou que os santos seriama arrebatados naquele mesmo ano (1831). Ed Irwing Henry Drummond após terem frequentado as reuniões dirigidas por ela descreveram-na como um 'vaso do Espírito Santo' enquanto J N Darby declarou que ela não passava dum instrumento do Diabo e nem mesmo a respeito de tais coisas estavam os visionários de acordo!

Pouco tempo depois - em 1835 -  sob o terror inspirado por Campbell e Miller, foi a vez de Joseph Smith, patriarca dos mormons, suplicar para que deus lhe revelasse a dita data.

"Joseph, meu filho, se viveres até a idade de oitenta e cinco anos, verás a face do Filho do Homem; portanto, que isto seja suficiente e não me importunes mais com esse assunto. Assim fiquei sem poder decidir se essa vinda se referia ao inicio do milênio ou a alguma aparição previa, ou ainda, se eu haveria de morrer e assim ver-lhe a face." tais seriam as palavras que deus teria lhe dito...

Infelizmente, para seus seguidores passou-se o ano de 1890 sem que qualquer coisa de extraordinária acontecesse porquanto nem Smith atingiu os 85 anos nem sucedeu-se o milênio inaugurado por Cristo...

Bengel para quem o Papa romano ainda era o anti Cristo havia registrado - em seus comentários ao Apocalipse - que o milênio seria estabelecido em 1836. 

H Livermore anunciou a segunda vinda do Senhor em duas ocasiões 1843 e 1847 falhando duplamente.

Em 1861 foi a vez do dissidente mórmon Joseph Morris clamar, a exemplo do velho Miller: Cessem de semear e plantar porque o Cristo aparecerá amanhã mesmo!!!! Mas ele não apareceu.

Já o tecelão John Wroe fundador da igreja israelita asseverou aos seus que o milênio teria inicio em 1863.


O pregador adventista Jonas Wendell na 'Verdade presente' afirmou que sem sombra de dúvida o Senhor haveria de retornar em 1873.

Em 1915 levantou-se o pastor batista John Chilembwe da Niassalândia e declarou que Cristo retornaria naquele mesmo ano. 

Dez anos depois (1925) foi a vez de Margareth W Rowen profetiza da Igreja adventista do sétimo dia 'REFORMADA' (!!!) com o apoio do Dr Fullmer declarar que o Redentor regressaria a 06 de Fevereiro. 

Ja Herbert W Armostrong ousou profetizar a vinda do Senhor por quatro vezes: 1936, 1943, 1972 e 1975 optando por silenciar-se apenas dez anos antes de sua morte (1986). Ele era judaizante e esperava restabelecer o sábado, a dieta... Recentemente seu sucessor Weinland anunciou a segunda vinda do Senhor para 2011...

Certo número de fanáticos dispensacionalistas afirmaram que Jesus haveria de regressar em 1948 por ocasião da criação do estado de Israel e em 1967 por ocasião da guerra dos seis dias rsrsrsrsrsrsrs...

Em 1978 levantou-se o falso profeta Chuck Smith fundador da seita do Calvário, o qual em sua obra 'O fim dos tempos' (1978) declarou que a geração de 1948 seria a última e que o mundo acabaria em 1981. O curioso é que apesar o 'fiasco' nem todos os 'patos' abandonaram a seita a exemplo dos adventistas e dos jeovistas. Por isso alguns elderes do passado disseram que as pessoas amam ser ludibriadas...

É necessário citar ainda o fiasco de Pat Robertson o qual anunciara a segunda vinda de Cristo para 1982.

Edgard Whisenant, outro 'estudioso da Bíblia' após ter escrito o panfleto '88 razões pelas quais o arrebatamento ocorrerá em 1988' acrescentou: "Eu só posso estar errado se a Bíblia estiver errado." Como ele e indivíduo algum é a Bíblia.... No entanto nosso homem acabou refazendo seus cálculos e apostando sucessivamente em 1989, 1993, 1994 e 1997


Hall Lindsey também opinou que o armagedom ocorreria em 1988:



 "Em setembro de 1992 - declara certo pastor protestante - recebi um panfleto de um irmão recém chegado do sul do pais, que impressionou-me pela sua ousadia. Nele se lê: “A Bíblia compara Israel com uma figueira freqüentemente. Como um sinal de destruição contra Israel, Jesus amaldiçoou uma figueira sem frutos, e ela se secou ( Mt. 21:18). A Figueira renovando suas folhas indica o ressurgimento de Israel, um evento milagroso que ocorreu em 14 de maio de 1948. No espaço de uma geração, a profecia do fim dos tempos tem que ser cumprida. Tirando a média desde Abraão até Jesus, o rev. Jack Van Impe calculou uma geração como sendo 51 anos. Subtraindo os 7 anos da Grande Tribulação, o Arrebatamento deverá ocorrer por volta de ...1992!"




"O fascínio em identificar a geração a qual o Senhor Jesus se referiu com a sociedade hodierna, levou o escritor Hal Lindsey a escrever: Quando os sinais dados aí começarem a se multiplicar e crescer em seu alcance, darão a certeza igual à das folhas brotando da figueira. Contudo, o sinal mais importante em Mateus deverá ser a restauração dos judeus à sua terra no renascimento de Israel. Mesmo “figueira”, como figura de linguagem, tem sido um símbolo histórico de Israel como nação. Quando o povo judeu, depois de quase 2000 anos de exílio, debaixo de perseguição sem trégua, veio a ser de novo uma nação, em 14 de maio de 1948, a “figueira” brotou suas primeiras folhas. Jesus disse que isto seria indício de que Ele estava “às portas”, pronto para voltar. Depois afirmou,

“ Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça” ( Mt. 24:34)

Que geração? Obviamente, pelo contexto, a geração que veria os sinais – o principal deles o renascimento de Israel. Uma geração, na Bíblia, é algo como quarenta anos. Se esta dedução é correta, então dentro de quarenta anos mais ou menos, a partir de 1948, todas estas coisas poderão acontecer”. Se não fiz os cálculos errados, segundo Lindsey ( que em seu livro chega a fazer até mapas mostrando como se daria a invasão de Israel pela extinta União Soviética), Jesus deveria ter voltado em 1988..."


Em seguida apareceu
 Harold Camping, gerente da rádio família e 'evangelista' declarou que o fim ocorreria em 94 e, posteriormente - com o Pat Robertson, Dorothy Martin, Clare Prophet e outros facínoras - para 2011, errando ambas as predições em que pesem suas alegações de ter investigado e analisado a Bíblia com toda seriedade...


Em 1999 foi a vez do asqueroso Jerry Falwell declarar que Jesus Cristo regressaria em menos de dez anos.

Em 2000 apresentou-se o histrião Ed Dobson com o livro: "O fim, porque Jesus há de regressar no ano 2000". Assim Tim Lahaye...


Também o congregacionalista Timothy Dwigth havia previsto início do reino milenar para este ano.

No entanto o campeão de previsões furadas parece ser o tele pastor Jack Van Impe...


Outra vítima de tais delírios foi o erudito congregacionalista Russel N Champlinn, exegeta de considerável preparo, o qual no entanto chegou a associar a URSS e o comunismo com o Apocalipse e o fim do sistema

Enfim o número de falsos profetas e falsos expositores, e sedutores protestantes é tão grande - Nós elencamos os cinquenta mais conhecidos -  que penso não haver livros suficientes no mundo para registrar seus nomes....

E por incrível que possa parecer a cegueira dos fanáticos é tanta que a cada ano aparecem alguns 'leitores da Bíblia' i é do Apocalipse ou do livro de Daniel, anunciando novas previsões... e enganando milhares ou mesmo milhões de trouxas.

Damos assim por demonstrado que os diversos roteiros escatológicos produzidos pelos sectários não passam de deduções formuladas por eles mesmos e não de ensinamentos legitimamente bíblicos como nos querem fazer compreender. De fato a Sabedoria de Cristo não nos estimula a perder tempo com especulações ociosas sobre o futuro mas viver o Evangelho no tempo presente e observar fielmente sua Lei.




MAIS DOCUMENTOS OFICIAIS PUBLICADOS PELA W TOWER A RESPEITO DA DATA DO FIM DO MUNDO.




Nós apresentamos prova de que... a 'batalha do grande dia do Deus Todo-Poderoso' (Rev. 16: 14)... terminará em 1914 A.D., com a vitória completa sobre o governo terrestre..."- Estudos das Escrituras III1905, editorial 26 (em inglês)

"...a completa destruição dos poderes... deste mundo maligno - político, financeiro, eclesiástico - por volta do fim do Tempo dos gentios, outubro de 1914."- Estudos das Escrituras IV, 1897, págs. 604,622 (em inglês) 

"A 'batalha do grande dia do Deus Todo-Poderoso(Rev. 16: 14)... terminará em 1915 A.D., com a vitória completa sobre o governo terrestre...... consideramos uma verdade estabelecida que o final dos reinos deste mundo, e o completo estabelecimento do reino de Deus, se cumprirão próximo do fim de 1915 A.D."Estudos das Escrituras III, 1915, editorial 101 e 99 (em inglês)

"Parece conclusivo que as 'dores de aflição' da Sião Nominal estão fixadas na passagem de 1918... há razões para crer que os anjos caídos invadirão as mentes de muitos da igreja nominal, levando-os a uma conduta excessivamente tola e culminando com sua destruição às mãos de massas enfurecidas... Também, no ano de 1918, quando Deus destruir as igrejas e seus membros aos milhões..." - O Mistério Consumado, 1917, págs. 128,129 e 485 (em inglês)

"Seja como for, há evidência de que o estabelecimento do Reino na Palestina será provavelmente em 1925dez anos mais tarde do que nós uma vez tínhamos calculado[isto é, 1915]."- O Mistério Consumado, 1917, pág. 128 (em inglês)

"Por conseguinte, nós podemos esperar confiantemente que 1925 marcará o retorno deAbraãoIsaqueJacó e os profetas fiéis da antiguidade... um cálculo simples dos jubileus traz-nos a este importante fato."- Milhões que Agora Vivem Nunca Morrerão, 1920, págs. 88-90 (em inglês)

"... os meses que restam antes do Armagedom." - A Sentinela de 15/9/1941, pág. 288 (em inglês)

"Devemos presumir, à base deste estudo, que a batalha do Armagedom já terá acabado até o outono de 1975 e que o reinado milenar de Cristo, há muito aguardado, começará então? Possivelmente... A diferença talvez envolva apenas semanas, ou meses, não anos." - A Sentinela de 15/2/1969, pág. 115 (em português)


Agora bom amigo diga SIM para Nosso Amado












 Mestree NÃO para as


 divisões e seitas protestantes criadas pelos 


homens.


Viva Jesus para sempre, abaixo Lutero e o 


protestantismo!!!

LIVRO PRIMEIRO > Capítulo I - Sessão 11: Divisões a respeito da Escatologia Capítulo E) A manobra dispensacionalista

Cerca do décimo nono século desta Era o Cristianismo protestante de lingua inglesa já poderia ser definido como majoritariamente milenarista.

O próprio Lord Macaulay judiciosamente observara que parte de seus contemporâneos estava convencida de que que "Por ocasião de sua segunda vinda o Senhor Jesus Cristo estabelecerá um governo terrestre para os Santos."

Seja como for o retoque final foi dado pelo sectario Plymouthiano John Nelson Darby - o qual havia partido das teorias elaboradas pelo calvinista Edward Irving - a ponto de receber o nome de Darbismo e de converter-se numa nova forma de Cristianismo.

Fundamentados na falsa ideia de um Corão Cristão i é na inspiração linear e plenária bem como na literalidade do antigo testamento Darby chegou a conclusão de que a História humana estaria cindida em sete Eras, fases ou períodos distintos, cada qual regido por uma espécie de pacto firmado entre deus e os homens e caracterizado por uma espécie de relação peculiar. A tais Eras Darby fez chamar dispensações e daí o termo dispensacionalismo, pelo qual seu sistema costuma ser conhecido.

Tais as Eras ou períodos por ele propostos: Inocência (antes da queda), consciência (da queda a Noé), o governo humano (de Noé a Abraão), a promessa (Abrão a Moisés), a Lei (de Moisés a cristo), a Igreja (de Cristo a sua volta) e o milênio (após o retorno de Cristo). Ainda, segundo esses homens perversos, ao final de cada período os homens são provados ou melhor tentados por deus com 'tribulações' e assim sera ao fim do tempo da Igreja e a implantação do Reino milenar. Por isso esses cegos dividem a vinda do Senhor em duas partes ou pedaços, supondo que antes da dita provação o divino Mestre virá ocultamente i é invisível e arrebatará os fanáticos sem que se lhes de falta. Feito isto os pecadores e infiéis serão entregues ao pode do Demônio como Jó ou os excomungados e maltratados por ele ao cabo de sete anos ou de três anos e meio. Entrementes, segundo os blasfemadores, os judeus serão convertidos e exaltados em lugar da Igreja de Deus. Eis senão quando o Senhor regressará com os fanáticos para implantar o tal reino milenar. Por fim eles encaixam aleatoriamente no esquema, o harmagedom, o dilúvio de fogo, a ação do Anti Cristo e da Besta, o martírio dos profetas, etc


Os campbelianos (Cujo órgão oficial editado por Campbell intitulava-se 'O prenúncio do milênio') e o Sr Scofield - Que iniciou sua carreira como congregacionalista, tornou-se presbiteriano do Sul e morreu anabatista - aderiram quase que de imediato as baboseiras ensinadas por Darby.

Assim em 1840 John Thomas, Wilson Benjamin e Joseph Marsh (campbelianos) sustentavam publicamente a restauração temporal de Israe do ponto de vista pos milenista... Eles formaram as seitas dos Cristadelfos e dos Abraâmicos..

Este sistema veio a prevalecer por completo nos EUA a partir da guerra civil e serviu ideologica e politicamente para promover a causa da restauração do Estado de Israel, como ainda hoje tem servido de estímulo ao sionismo. Pois todos estes fanáticos, enquanto judaizantes, encaram o triunfo do sionismo como um sinal de deus e evidência de que Irving e Darby estavam corretos. Disto resulta usarem do poder político Norte Americano com o objetivo de proteger Israel e até mesmo de enviarem dízimos e coletas com o objetivo de beneficiar as guerras promovidas por aquele pais.

Do mesmo modo que os hebreus por quem são manipulados eles também aguardam a restauração do Templo e dos sacrifícios, acreditando que disto dependerá a conversão dos próprios judeus e os eventos subsequentes. Evidentemente que este modo de pensar esta em franca oposição a fé exercida por nossos ancestrais segundo a qual aquele tempo jamais deveria tornar a ser reconstruído e que por isso foi demolido pelos rumi e entregue ao povo de Seir, para que jamais seja restabelecido como lugar e culto e sacrifícios pelos infiéis.

Isto é tão certo quanto a Igreja de Cristo ter se lamentado e gemido ao ser informada que Juliano César havia autorizado a reconstrução do templo pelos hebreus no século IV. Aqui o Padre D arras:



"No começo de 363, os trabalhos preliminares da reconstrução do templo estavam quase concluídos. O concurso de trabalhadores estrangeiros sob a direção de Alípio e os créditos abertos generosamente por Juliano tinham imprimido à obra nacional dos judeus uma incrível atividade. Os fundamentos do novo edifício estavam prontos; o terreno estava preparado; o material necessário estava junto à obra.
      Foi fixado o dia para a colocação solene da primeira pedra do novo edifício. De manhã, uma imensa multidão invadiu o monte Sião, para assistir à grande cerimônia. Nesse momento fez-se sentir um tremor de terra. A convulsão intestina foi tal, que lançou pedaços de rochas das entranhas da terra, como se movidas por uma erupção vulcânica, matando os operários mais próximos e levando a morte longe, nas fileiras dos espectadores.

     Os edifícios públicos vizinhos desmoronaram com imenso fragor, sepultando sob os escombros uma multidão de curiosos que se tinham juntado ali. Os gritos dos moribundos e dos feridos eram ouvidos no meio do “salve-se quem puder” geral. No meio da multidão espavorida, que fugia para todos os lados, uns tinham perdido um braço, outros um olho, outros uma perna. O tremor de terra durou o dia todo, com terríveis intermitências.
      No dia seguinte, os abalos não mais se fizeram sentir. As pessoas retomaram coragem e foram revistar os escombros, para retirar as vítimas que pudessem ter sobrevivido à catástrofe. Após a primeira operação, que nada veio perturbar, a esperança e a coragem foram reanimadas no fundo dos corações. Pensaram poder retomar a obra, tão bruscamente interrompida. O exército de trabalhadores ocupou de novo aquele canteiro de desolação, para reparar o desastre. No entanto, mal os operários se instalaram, uma erupção de fogos subterrâneos, combinados com horrível tempestade, arrebentou de repente. Desta vez as vítimas foram em número muito maior.
       A chama produzida pelos raios tinha tal energia, que consumia num piscar de olhos e reduzia a cinzas o ferro dos martelos, dos machados, das picaretas e das serras. Um ciclone, turbilhonado sobre a montanha, dispersou como se fosse de palha o material reunido para a construção. A tormenta durou o dia todo. Quando chegou a noite, tomou ela um caráter ainda mais prodigioso. Uma grande cruz de fogo foi desenhada no céu, e milhares de outras pequenas cruzes do mesmo tipo, circulando nos ares, vinham incrustar-se nas roupas dos judeus, traçando nelas distintamente cruzes negras, consteladas por meio de furos de uma estreiteza e regularidade que teriam desafiado a agulha mais sutil.
      Nessa terrível noite, cujo espanto lembrava o dos egípcios sob a vara de Moisés, eram ouvidas vozes atônitas proclamando a divindade de Jesus Cristo e pedindo o batismo. Todavia, grande número de judeus se obstinaram em sua incredulidade. Atribuíram os fenômenos estranhos ao tremor de terra, que devastou não apenas a cidade de Jerusalém, mas também Nicópolis, Napluse, Eleuterópolis, Gaza, enfim, toda a zona do litoral asiático."
 J.E. Darras, “Histoire Generale de L’Église” – Ed. Louis Vivès, Paris, 1867, vol. 10)

"Juliano sabia que, segundo a predição de Jesus Cristo, não devia ficar pedra sobre pedra do edifício do templo, e quis dar um desmentido ao “Deus dos galileus”. Posto que não gostasse dos judeus, chamou-os para a obra e prodigalizou-lhes dinheiro e promessas. Encarregou o conde Alípio, um dos seus mais fiéis oficiais, de vigiar e apressar os trabalhos.
      Começaram por arrancar os antigos alicerces. O número dos operários era incalculável, e o seu ardor parecia que superaria todos os obstáculos. Contudo, S. Cirilo, Bispo de Jerusalém, zombava de todos os seus esforços e dizia publicamente que era chegado o tempo em que se cumpririam literalmente os oráculos do Senhor: “Nem sequer porão uma pedra sobre outra” — repetia o santo prelado sem se perturbar. Efetivamente, tirados os velhos fundamentos, sobreveio um horrível terremoto, que encheu as escavações, dispersou os materiais amontoados, derrubou os edifícios vizinhos, matou ou feriu uma parte dos trabalhadores.
      Passados poucos dias, lançaram outra vez mão à obra. Mas imensos globos de fogo saíram das entranhas da terra, repeliram os materiais e devoraram os obreiros e as ferramentas. Este terrível fenômeno reproduziu-se várias vezes. O fogo só cessou de aparecer depois de abandonada a obra. Este fato é incontestável. Atestam-no S. Cirilo, testemunha ocular, S. Jerônimo, S. Ambrósio, S. Crisóstomo e S. Gregório Nazianzeno, contemporâneos deste prodígio. Além desses, os historiadores Rufino, Sócrates, Sozomeno, Teodoreto, Zonoras, Epifânio, o diácono Nicéforo, Calixto, 
o ariano Filostorgo, o judeu David Gunzi, o rabino Gédaliah e o próprio Amiano Marcelino, pagão, amigo íntimo e zeloso defensor de Juliano.
      A este respeito, S. Crisóstomo exclama: “Cristo edificou a sua Igreja sobre a pedra, e nada pôde derrubá-la. Ele derrubou o templo, e nada pôde reedificá-lo. Ninguém abate o que Deus eleva, nem eleva o que Deus abate”. Segundo a maior parte dos autores eclesiásticos, juntou-se um fogo vindo do céu às chamas saídas da terra, e apareceram cruzes luminosas nos ares, e até sobre a roupa dos trabalhadores. Tão extraordinário prodígio espantou todos os espectadores. Muitos judeus, e até idólatras, confessaram a divindade de Jesus Cristo e pediram o batismo.
      Deste modo, em lugar de destruir a profecia do Salvador, Juliano completou-a, tirando até a última pedra do templo de Jerusalém. Ele ficou confundido, mas nem por isso abriu os olhos à luz." é o que diz outro eclesiástico o Pe. Rivaux em seu “Tratado de História Eclesiástica” – Livraria Chardron, Porto, 1876, Tomo I, pp. 305-307).


Será que eu preciso soletrar e explicar que o Dr Gunzi, o Rabi Gedalias e mais ainda Amiano Marcelino não tinham qualquer interesse em promover o Cristianismo????

Tudo quando quero dizer e declarar é que a Cristandade antiga ao contrário dos tais dispensacionalistas não podia ver com bons olhos a restauração do Templo e tampouco a reinserção dos judeus na Palestina, o que em parte se deve justamente aos esforços dos protestantes ingleses e Norte Americanos.Seja como for Spurgeon, que também era calvinista, acusou Darby de ter abandonado a doutrina da justiça imputativa ou vicária (solifideismo crasso) para chafurdar no pântano do sinergismo e tornar-se herético...

Posteriormente não só os adventistas e jeovistas como diversas seitas de iluminados fizeram sensíveis alterações ao sistema de Darby deslocando uns eventos para frente e outros para trás do que resultou tantas versões do fim ou do Apocalipse quanto cabeças. Desde então, nos últimos dois séculos, os protestantes vivem a discutir a respeito de tais roteiros sem que no entanto tenham chegado a qualquer acordo. E no entanto leem a mesma Bíblia que apontam como clara a auto evidente....
Por isso que os sectários milenaristas e amilenaristas não cessam de atacar-se de a tratar-se mutuamente por heréticos 

"Alguns, além de não crerem no arrebatamento, ainda alegam que já estamos vivendo a tribulação." lamenta-se um dos líderes deles.

De fato faz bastante pena que os papistas e nossos Ortodoxos, palermas e acomodados em matéria de religião, não estejam a par de tais discussões porquanto bastam para que qualquer homem civilizado e instruído possa aquilatar a imensa miséria espiritual produzida pelo Biblismo e pelo livre examinismo.. A este propósito recomendamos entusiasticamente a obra de Loraine Boettner intitulada 'O millennium'. Tome um Dramin antes mas leia toda e fique ciente sobre disputas absurdas a que os fanáticos foram levados...

Faz pena ver como esses desgraçados substituiram os mistério divinos da Trindade, da Encarnação, da Restauração, dos Sacramentos, da Comunhão dos Santos, etc por tribulações, anti cristos, bestas, dilúvios de fogo, arrebatamentos, templos, sacrifícios, milênios, etc, etc, etc Combinando tais elementos em dúzias de esquemas opostos...


Apresentamos por fim um testemunho bastante significativo coletado num site protestante dedicado a controvérsia escatológica:


"Gostaria que não fosse verdade, mas aproximadamente 50% da Igreja Evangélica Brasileira não crê no arrebatamento pré-tribulacional, alguns nem no arrebatamento crêem.
Gostaria de crer que ter um posicionamento errado sobre esta questão não ferirá em nada o cristianismo que temos vivido, mas estaria mentindo abertamente, pois assim não creio. 
Isto, a meu ver, é muito mais importante do que ser arminiano ou calvinista.
Pois o posicionamento que tomo a esse respeito poderá me trazer conseqüências catastróficas."

No entanto apesar da 'importância do tema' nem sombra de unidade.

Encerramos o assunto descrevendo sucintamente o estado de divisão doutrinal prevalecente entre os sectários em termos de escatologia:









Tal a divisão básica entre as seitas.

No entanto para piorar as coisas eles também não estão de acordo em situar a mítica tribulação e o falso arrebatamento dos santos:




E assim acham-se separados em diversos grupos cada qual com sua versão do fim, porque naturalmente todas as versões são produtos da especulação humana e não manifestações reveladas da verdade eterna.